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Informações sobre o Hubble
* Comprimento: 13,2 m
* Largura: 4,2 m
* Peso = 11 toneladas
* Abertura espelho primário: 2,4 m
* Abertura espelho secundário: 0,3 m
* Órbita: 612 km, inclinada 28,5º em relação ao equador
* Período orbital: 97 minutos
* Velocidade orbital: 28.000 km/h
* Custo: US$ 2,2 bilhões, até o lançamento
* Expectativa de vida: 30 anos, após o upgrade de 2009
Em duas décadas, equipamento revolucionou pesquisas astronômicas.
Aparelho já registrou mais de 500 mil imagens do Universo.
O Telescópio Espacial Hubble é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais - (Great Observatories Program), consistindo numa família de quarto Observatórios Orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho.
Primeiras Imagens
Após sua montagem no espaço, em 1990 as estações em terra passaram a captar as imagens transmitidas ligeiramente embaçadas, e durante algum tempo pensou-se que se tratava de um limite de nitidez compatível com o pequeno diâmetro do espelho principal 2,40 m.
Essas aberrações focais encontradas eram comuns também nos telescópios terrestres fato esse que animou os engenheiros que acreditavam ter resolvido um problema secular com o mecanismo de autofocalização adaptados nas lentes dos observatórios terrestres.
Erro fundamental
Enquanto partes do telescópio, como o grande espelho, foram idealizados para captar ondas numa frequência visível, o restante das lentes foram projetadas para operar no infravermelho isso é a mesma radiação usada na visão noturna. Essa diferença nas distâncias focais foi a causa da miopia do Telescópio Hubble e enquanto não descobriam a causa, as imagens dos observatórios terrestres, obtidas com espelhos de 8 m de diâmetro, eram iguais ou melhores às do telescópio espacial (míope). O embaçamento tido como um efeito original, só foi percebido algum tempo depois ao checarem as informações com os fornecedores das lentes, o que causou grande dissabor por parte da comunidade científica, tendo em vista que a partir das primeiras imagens "notadamente borradas", se adiantaram defendendo teses e tecnologias fundamentadas no que viam.
Perdas irrecuperáveis
Muitos foram os transtornos causados pela miopia do Hubble, entre eles, o mais significativo foram as perdas irrecuperáveis para a ciência, devido a falta de acompanhamento da propagação da lâmina de luz que deu origem a supernova de 1987 ocorrida na Nuvem de Magalhães há 170 000 anos. Com o surgimento dos incomuns anéis entorno, vistos pela primeira vez em 1994 com suas lentes já corrigidas.
Esse, um fenômeno raríssimo no universo observável, acontecido nos quintais da Via Láctea, deixou a comunidade astronômica internacional sem respostas ao questionamento:
Se os anéis são produto da explosão ou se já existiam antes?
Mas não vamos pensar nos erros e nas perdas e sim na diferença na mudança quase total da ciência espacial causada pelo Hubble, se não fosse por ele muitas nebulosas, estrelas, planetas, galáxias não seriam descobertos e ainda estaríamos fazendo a pergunta, “será que existe algo além da terra, além da nossa galáxia” .
Eu gosto de pensar assim a grande invenção humana, o gigante olho humano no universo.
Parabéns Hubble e que traga a nós muitas mais grandes descobertas do infinito onde vivemos.
PARABÉNS HUBBLE PELO SEU VIGÉSIMO ANIVERSÁRIO
Iago Moura (Editor)
Fonte de pesquisas
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