Postagens diárias(não mais); Sem atualizar a 9 anos(saudades). O seu comentário é sempre bem vindo!

sábado, 22 de maio de 2010

Planeta mais quente já descoberto está sendo engolido por estrela

O planeta, chamado WASP-12b, é o mais planeta quente já descoberto, com uma atmosfera fervendo a cerca de 1.500 graus Celsius.[Imagem: NASA, ESA, and G. Bacon]

Estrela engolindo planeta

"A estrela que comeu meu planeta" pode soar como título de um filme de ficção científica classe B, mas é exatamente isto o que está acontecendo a 600 anos-luz de distância da Terra.

Como uma mariposa ao redor de uma chama, um planeta gigantesco, pouco maior do que Júpiter, chegou tão perto de sua estrela que ela começou a sugar sua atmosfera.

Isso acontece porque o planeta fica tão quente que a sua atmosfera se expande além do ponto onde a gravidade da estrela supera a gravidade do planeta, passando a atrair e consumir sua massa aos poucos. Os astrônomos calculam que o planeta será completamente devorado em 10 milhões de anos.

Planeta mais quente da galáxia

O planeta, chamado WASP-12b, é o mais planeta quente já descoberto, com uma atmosfera fervendo a cerca de 1.500 graus Celsius.

Ele tem cerca de 40 por cento mais massa do que Júpiter, e sua atmosfera expandiu-se tanto que já atinge cerca de três vezes o raio do nosso vizinho gigante, que há poucos dias perdeu uma de suas faixas.

Este efeito de "troca" de matéria entre dois objetos estelares é comumente visto em sistemas binários nos quais as duas estrelas estão muito próximas. Mas esta é a primeira vez que o fenômeno foi visto de forma tão clara envolvendo um planeta.

Metais cósmicos

Apesar da curiosidade do fenômeno, talvez o dado científico mais importante seja que os astrônomos conseguiram identificar elementos químicos - metais - nunca antes detectados fora do Sistema Solar.

Foram detectados sinais de sódio neutro, estanho, manganês, itérbio ionizado, escândio, manganês, alumínio, vanádio, e magnésio.

"Encontramos também o número estatisticamente esperado de trânsitos anômalos em comprimentos de onda que não estão associados a nenhuma linha de ressonância conhecida," afirmam os pesquisadores.

Fonte: Inovação Tecnológica

Nenhum comentário: