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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Material fotorreversível põe 500 Blu-ray em um único disco

Um grupo de químicos japoneses criou o primeiro material capaz de sofrer uma transição fotorreversível de metal para semicondutor.

Segundo eles, a descoberta terá aplicação direta no armazenamento óptico de dados em ultra-alta densidade, com discos capazes de conter até 500 vezes a densidade de um disco Blu-ray.

Alterar a matéria com luz

Nos últimos anos tem havido um interesse crescente na busca de formas de alterar as propriedades físicas da matéria.

A temperatura e a pressão podem transformar materiais, digamos, de isolantes para condutores ou de não-magnéticos para magnéticos - mas os dois parâmetros são de difícil controle no interior de complexos dispositivos de memória em nanoescala.

Em vista disso, os pesquisadores começaram a procurar por formas de alterar a matéria usando luz - as chamadas transições de fase fotoinduzidas - cujo "estímulo" para a alteração da matéria é dado por um laser.

Recentemente, o laser foi usado para criar magnetismo artificial, para permitir que físicos enxergassem através de materiais opacos, para retorcer estruturas rígidas e até para criar um fenômeno quântico conhecido como transparência induzida por luz.

Transição fotoinduzida

Agora, Shin-ichi Ohkoshi e seus colegas da Universidade de Tóquio produziram o que pode ser a transição fotoinduzida - a passagem de um material de uma fase para outra pela ação da luz - mais prática e mais útil já demonstrada.

Segundo os pesquisadores, a transição de metal para semicondutor satisfaz os três requisitos principais para o armazenamento óptico de dados:

  1. ela funciona a temperatura ambiente;
  2. o estímulo é dado por luz na faixa do ultravioleta - o que é essencial para as memórias de alta densidade;
  3. e a luz necessária para gravar os dados na memória é de baixa potência.

Cristais de titânio

Os pesquisadores usaram um material baseado em nanocristais de pentóxido de titânio (Ti3O5), que eles criaram sinterizando o óxido de titântio (TiO2) com hidrogênio.

Os nanocristais de Ti3O5 estão normalmente em um estado de mínima energia, conhecido como "lambda", no qual o material é um condutor metálico.

No entanto, a irradiação dos nanocristais com luz ultravioleta faz com que eles saltem para um outro nível mínimo de energia, o estado "beta", no qual as cargas ficam deslocalizadas, como em um semicondutor.

Para colocar os nanocristais de volta para o estado lambda, basta irradiá-los novamente com luz ultravioleta de um comprimento de onda um pouco menor.

500 Blu-Ray em um disco

"O que eu acho mais interessante para as potenciais aplicações é o fato de que o material obtido é nanoestruturado - isto é, ele possui intrinsecamente uma resolução muito alta e, portanto, pode ser apropriado para armazenamento de dados de ultra alta densidade," diz Alex Kolobov, um especialista em mudança de fase de materiais do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Avançadas do Japão.

Na verdade, o grupo de Ohkoshi acredita que um sistema de memória baseado nos novos nanocristais seria capaz de acomodar uma densidade de dados de 1 terabit por polegada quadrada, ou 500 vezes mais do que um disco Blu-ray.

Eles agora estão planejando criar um protótipo de sistema desse tipo usando a luz de "campo próximo" de um microscópio eletrônico de varredura.

Fonte: Inovação Tecnológica

Mistérios geológicos de Marte ganham nova explicação

Um mistério de quase 40 anos em Marte pode agora estar sendo resolvido. Cientistas conseguiram reconstruir a formação de duas características inusitadas no polo norte do planeta: uma série de espirais e um abismo maior do que o Grand Canyon.

Gelo empoeirado

Em dois artigos publicados na edição desta quinta-feira da revista Nature, John Holt e seus colegas da Universidade do Texas descrevem como usaram dados obtidos pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa, a agência espacial norte-americana, para desvendar a composição da camada de gelo no norte marciano.

Na Terra, os mantos são formados principalmente pelo fluxo de gelo, mas em Marte, segundo a nova pesquisa, outras forças têm moldado as calotas. A calota ao norte é uma pilha de gelo e camadas de poeira com até 3 quilômetros de profundidade, que cobre uma área maior do que a do Estado de Minas Gerais.

Ao analisar em computador os dados de radar colhidos pela sonda, os pesquisadores puderam, como se estivessem retirando as camadas de uma cebola, verificar como a cobertura de gelo evoluiu com o tempo.

Grand Canyon de Marte

Uma das partes mais notáveis no polo norte marciano é a Chasma Boreale, uma depressão tão extensa como o Grand Canyon norte-americano, mas mais profundo.

Desde que foi descoberta, em 1972, cientistas estimavam que a depressão teria sido formada a partir do derretimento do fundo do manto de gelo pelo calor vulcânico. Mas o novo estudo indica que tanto a Chasma Boreale como as espirais foram criadas principalmente pela ação de fortes ventos, durante milhões de anos.

Camadas complexas

A nova pesquisa aponta também que a calota de gelo no norte marciano não é composta por muitas camadas relativamente planas, mas que conta com características mais complexas, entre as quais camadas com espessura e orientação diferentes ou camadas que simplesmente desaparecem em alguns pontos.

"Não se sabia da existência de uma estrutura de camadas tão complexa, que registram a história de acúmulo de gelo, erosão e ação do vento. A partir de agora, poderemos recuperar uma história detalhada do clima em Marte", disse Holt.

Redescoberta

Em 1982, Alan Howard, da Universidade da Virgínia, propôs em um artigo que as misteriosas espirais teriam sido formadas pela ação do vento, mas o trabalho foi ignorado pela comunidade científica, que bancava a hipótese da origem vulcânica. O novo estudo mostra que Howard estava certo.

Segundo Holt e colegas, a formação em espiral deriva dos ventos existentes na região, formados por ar denso e relativamente frio que circula a partir dos polos e por sobre as calotas.

A ação do vento é afetada pela força de Coriolis, perpendicular ao sentido do movimento do planeta. Na Terra, isso leva à formação de furacões, que giram em direções opostas nos hemisférios. Em Marte, essa força influencia nos ventos e nas depressões criadas, que assumem a forma de espirais.

Fonte: Inovação Tecnológica

Sol vai mergulhar em nuvem interestelar super quente

Atualmente o Sol, e todo o Sistema Solar, está viajando através de uma nuvem de gás interestelar - a Nuvem Interestelar Local - medindo cerca de 10 anos-luz de diâmetro, com uma temperatura entre 6.000 e 7.000 Kelvin. Esta nuvem está contida dentro de uma Bolha Local, muito maior, com uma temperatura na faixa dos milhões de graus.[Imagem: SRC/Tentaris,ACh/Maciej Frolow]

No final de 2009, a sonda espacial IBEX, da NASA, descobriu que a fronteira do Sistema Solar possui uma faixa brilhante e misteriosa.

Agora um grupo de cientistas da Polônia e dos Estados Unidos sugere que a "Faixa", resultado da emissão de átomos energéticos neutros, é um sinal de que o Sistema Solar está prestes a entrar em uma nuvem de gás interestelar com temperaturas que podem atingir a casa dos milhões de graus de temperatura.

Nuvens interestelares

Segundo os pesquisadores, a Faixa mostrada no mapeamento da sonda IBEX pode ser explicada por um efeito geométrico gerado conforme o Sol se aproxima da fronteira entre a Nuvem Local de gás interestelar e uma outra nuvem de gás muito quente, a chamada Bolha Local.

Se esta hipótese estiver correta, a IBEX estaria captando a matéria de uma nuvem interestelar muito quente, na qual o Sol poderá entrar daqui a cerca de 100 anos.

Desde a descoberta da "Faixa", apontada pela NASA como um dos achados mais importantes na exploração espacial feita em 2009, pelo menos seis hipóteses foram propostas para explicar o fenômeno, todas elas propondo uma relação da Faixa com os processos em curso na heliosfera ou nas suas vizinhanças.

Mas a equipe do professor Stan Grzedzielski, da Academia Polonesa de Ciências, propõe uma origem bem mais distante.

"Nós vemos a Faixa porque o Sol está se aproximando de uma fronteira entre a nossa Nuvem Local de gás interestelar e uma outra nuvem de gás muito quente e turbulenta," diz Grzedzielski.

Átomos neutros energéticos

Os átomos neutros energéticos (ENA: Energetic Neutral Atoms), registrados pelos sensores da IBEX, originam-se de íons (prótons) sendo acelerados da Bolha Local, que é extremamente quente, quando eles trocam carga com os átomos relativamente frios "evaporando-se" da Nuvem Interestelar Local.

Os recém-criados ENAs não têm carga elétrica e, portanto, podem viajar livremente em linha reta a partir do seu local de nascimento, sem sofrer alterações induzidas pelos campos magnéticos presentes.

Segundo os pesquisadores, alguns deles podem atingir a órbita da Terra, quando então foram detectados pela sonda IBEX.

Bolha quente e turbulenta

A Bolha Local é provavelmente um remanescente de uma série de explosões de supernovas que ocorreram alguns milhões de anos atrás e, portanto, não só é muito quente (pelo menos alguns milhões de graus), mas também turbulenta.

Com isto, os prótons na Bolha Local, que estão próximos à fronteira com a Nuvem Local, arrancam elétrons dos átomos neutros e zarpam em todas as direções, alguns deles chegando à IBEX.

"Se nossa hipótese estiver correta, então nós estamos capturando átomos que se originaram de uma nuvem interestelar que é diferente da nossa," maravilha-se o Dr. Maciej Bzowski, chefe da equipe polonesa da IBEX.

Efeito geométrico

Mas se esses átomos neutros estão sendo criados ao longo de toda a fronteira entre a Nuvem Local e a Bolha Local, por que enxergamos uma Faixa?

"É um efeito puramente geométrico, que observamos porque o Sol está atualmente no lugar exato, a cerca de mil unidades astronômicas da fronteira entre as nuvens," propõe Grzedzielski.

"Se a fronteira entre as nuvens for plana, ou melhor, ligeiramente inclinada em direção ao Sol, então ela aparece mais fina em direção ao centro da Faixa e mais grossa nas laterais, exatamente onde vemos a borda da Faixa. Se estivéssemos mais longe da fronteira, não veríamos nenhuma faixa, porque todos os ENAs seriam reionizados e se dispersariam no gás da Nuvem Local," explica o cientista.

Mergulho interestelar

Isto significaria que o Sistema Solar poderá entrar na nuvem de milhões de graus - a Bolha Local - já no próximo século.

Mas, segundo os pesquisadores, não há razões para preocupações.

"Não há nada de incomum, o Sol frequentemente atravessa várias nuvens de gás interestelar durante sua viagem galáctica," afirma Grzedzielski.

Essas nuvens têm densidade muito baixa, muito menor do que o melhor vácuo obtido nos laboratórios da Terra.

Uma vez lá dentro, a heliosfera se adaptará, podendo encolher um pouco. O nível de radiação cósmica entrando na magnetosfera também poderá subir um pouco, mas nada mais.

"Talvez as gerações futuras tenham também que aprender formas melhores de proteger seus equipamentos contra uma radiação espacial mais forte," conclui Grzedzielski.

Fonte: Inovação Tecnológica

sábado, 22 de maio de 2010

Planeta mais quente já descoberto está sendo engolido por estrela

O planeta, chamado WASP-12b, é o mais planeta quente já descoberto, com uma atmosfera fervendo a cerca de 1.500 graus Celsius.[Imagem: NASA, ESA, and G. Bacon]

Estrela engolindo planeta

"A estrela que comeu meu planeta" pode soar como título de um filme de ficção científica classe B, mas é exatamente isto o que está acontecendo a 600 anos-luz de distância da Terra.

Como uma mariposa ao redor de uma chama, um planeta gigantesco, pouco maior do que Júpiter, chegou tão perto de sua estrela que ela começou a sugar sua atmosfera.

Isso acontece porque o planeta fica tão quente que a sua atmosfera se expande além do ponto onde a gravidade da estrela supera a gravidade do planeta, passando a atrair e consumir sua massa aos poucos. Os astrônomos calculam que o planeta será completamente devorado em 10 milhões de anos.

Planeta mais quente da galáxia

O planeta, chamado WASP-12b, é o mais planeta quente já descoberto, com uma atmosfera fervendo a cerca de 1.500 graus Celsius.

Ele tem cerca de 40 por cento mais massa do que Júpiter, e sua atmosfera expandiu-se tanto que já atinge cerca de três vezes o raio do nosso vizinho gigante, que há poucos dias perdeu uma de suas faixas.

Este efeito de "troca" de matéria entre dois objetos estelares é comumente visto em sistemas binários nos quais as duas estrelas estão muito próximas. Mas esta é a primeira vez que o fenômeno foi visto de forma tão clara envolvendo um planeta.

Metais cósmicos

Apesar da curiosidade do fenômeno, talvez o dado científico mais importante seja que os astrônomos conseguiram identificar elementos químicos - metais - nunca antes detectados fora do Sistema Solar.

Foram detectados sinais de sódio neutro, estanho, manganês, itérbio ionizado, escândio, manganês, alumínio, vanádio, e magnésio.

"Encontramos também o número estatisticamente esperado de trânsitos anômalos em comprimentos de onda que não estão associados a nenhuma linha de ressonância conhecida," afirmam os pesquisadores.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cientistas japoneses criam borboleta artificial capaz de voar

Ornitópteros

Um grupo de pesquisadores japoneses construiu uma réplica totalmente funcional de uma borboleta rabo-de-andorinha, incluindo a capacidade de voar.

O microavião é classificado na classe dos ornitópteros, veículos que voam imitando o movimento natural das asas de insetos ou pássaros.

Borboletas rabo-de-andorinha

Entre os vários tipos de borboletas, as rabo-de-andorinha destacam-se por apresentarem uma área das asas em relação à sua massa corporal muito maior do que a de qualquer outra borboleta.

Combinado essa grande área com o movimento das asas dianteiras sobrepostas, o animal consegue voar batendo as asas em uma frequência relativamente baixa e com um curso muito restrito.

Controle aerodinâmico

Desta forma, as borboletas rabo-de-andorinha têm uma capacidade limitada de controle ativo sobre a força aerodinâmica das suas asas.

Seu movimento corporal é resultado de uma reação passiva ao simples movimento de bater as asas, e não - como em outros tipos de borboletas - de uma reação ativa à aerodinâmica.

Ou, pelo menos, esta é a teoria.

Avião robô

Felizmente essas características facilitam a imitação do movimento do animal por um avião robô, uma vez que o movimento é mais simples e o bater suave das asas consome pouca energia.

E o grupo de pesquisadores japoneses pode comprovar que sua teoria estava certa, ou seja, que o animal consegue voar para a frente usando tão-somente o suave bater de asas, sem nenhum outro movimento ativo do corpo.

Os cientistas construíram seu ornitóptero com as mesmas dimensões de uma borboleta rabo-de-andorinha real, reproduzindo o formato e até mesmo os finos veios que permeiam a membrana de suas asas.

Voo artificial

O voo do microavião ainda não seria suficiente para fazê-lo ganhar uma corrida aérea de uma borboleta real, mas o protótipo serviu apenas para demonstrar o conceito e comprovar que a teoria do voo simplificado está correta.

Usando um software de análise de movimento, os pesquisadores foram capazes de monitorar o desempenho aerodinâmico do ornitóptero, demonstrando que o voo pode ser feito com os movimentos simples de bater das asas, sem controle de feedback.

Esse modelo agora poderá ser aplicado em outros sistemas aerodinâmicos de veículos com outras dimensões e que utilizem mecanismos alternativos de bater as asas.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cientistas descobrem assimetria entre matéria e antimatéria

DZero

Cientistas do experimento DZero afirmam ter encontrado evidências de uma significativa violação da simetria matéria-antimatéria no comportamento das partículas contendo quarks bottom - bem mais do que o previsto pela teoria atual, o Modelo Padrão da física de partículas.

O grupo de cientistas do DZero trabalha no Tevatron, o maior acelerador de partículas dos Estados Unidos, localizado no Fermilab, o segundo maior do mundo, perdendo apenas para o LHC.

O experimento DZero é resultado de uma colaboração internacional de cerca de 500 físicos de 86 instituições de 19 países, inclusive do Brasil.

Para onde foi a antimatéria?

Segundo a teoria, o Big Bang deve ter produzido quantidades iguais de matéria e antimatéria.

Mas o mundo ao nosso redor é feito apenas de matéria, e as antipartículas só podem ser produzidas nos grandes colisores, em reações nucleares ou pelos raios cósmicos.

"O que aconteceu com a antimatéria?" é uma das questões centrais da física do século 21.

Equilíbrio entre matéria e antimatéria

O domínio da matéria que observamos no universo somente é possível se houver diferenças no comportamento das partículas e das antipartículas.

Os físicos vêm observando essas diferenças - conhecidas como "Violação de CP" - ao longo de décadas, e elas são plenamente coerentes com o Modelo Padrão.

Mas seu poder explicativo sobre o desequilíbrio matéria-antimatéria é mínimo, porque as diferenças observadas no comportamento de partículas e antipartículas são reconhecidamente pequenas demais para explicar a predominância da matéria sobre a antimatéria no Universo.

Agora, os novos resultados indicam uma diferença de 1% entre a produção de pares de múons e pares de antimúons no decaimento dos mésons B, confirmando a deficiência explicativa do Modelo Padrão.

As colisões produziram pares de partículas de matéria ligeiramente mais frequentemente do que geraram partículas de antimatéria.

"Nós ficamos arrepiados quando vimos o resultado", disse Stefan Soldner-Rembold, um dos 500 cientistas do experimento DZero. "Sabíamos que estávamos vendo algo além do que jamais vimos antes e além do que as atuais teorias conseguem explicar".

Fenômenos físicos desconhecidos

E de fato parece haver motivos para se arrepiar.

Muito mais significativo do que criticar deficiências das teorias atuais, o experimento aponta no sentido de que o predomínio da matéria no Universo deve resultar de novos fenômenos físicos, ainda desconhecidos hoje.

Com base na precisão sem precedentes dos detectores do Fermilab, juntamente com novos métodos de análise recém-desenvolvidos, os cientistas do experimento DZero demonstraram que a probabilidade de que os resultados sejam compatíveis com qualquer efeito conhecido é inferior a 0,1 por cento (um desvio-padrão de 3,2).

"Este novo resultado entusiasmante fornece indícios de desvios da teoria atual no decaimento dos mésons B, em acordo com indicações anteriores," disse Dmitri Denisov, outro membro do DZero. As "indicações anteriores" a que ele se refere foram obtidas no ano passado no próprio acelerador Tevatron.

Assimetria matéria-antimatéria

Se a simetria entre matéria e antimatéria fosse perfeita, a comparação das distribuições de múons nas duas configurações deveria produzir o mesmo resultado. [Imagem: Fermilab]

O resultado obtido no DZero é baseado na comparação das distribuições de múons positiva e negativamente carregados gerados nas colisões de partículas. O campo magnético do detector força os múons a viajar em uma rota curvilínea. Dois múons com cargas opostas seguem rotas que se curvam em direções opostas.

Primeiro os cientistas compararam as distribuições dos múons quando o campo magnético no interior do detector DZero estava em uma direção (configuração 1) e depois compararam as distribuições quando o campo magnético foi invertido (configuração 2).

Se a simetria entre matéria e antimatéria fosse perfeita, a comparação das distribuições de múons nas duas configurações deveria produzir o mesmo resultado. Mas os dados mostram um desvio de 1%, um indício de uma assimetria entre matéria e antimatéria.

Análise cega

Para obter o novo resultado, os físicos do DZero fizeram uma "análise cega" dos dados, somente olhando o conjunto completo dos dados depois de um longo período de observação. Segundo eles, isso evita qualquer viés com base nas observações.

Eles também inverteram a polaridade do campo magnético do seu detector durante a coleta de dados para cancelar eventuais efeitos induzidos pelos instrumentos.

A precisão das medições ainda é limitada pelo número de colisões registradas até agora pelo experimento. Por isso, o grupo continua recolhendo dados e refinando as análises para aumentar a confiabilidade de seus resultados e fundamentar melhor suas conclusões.

Nova física

O instrumento LHCb, um dos instrumentos do Grande Colisor de Hádrons, o maior acelerador de partículas do mundo, foi projetado para responder às mesmas questões agora analisadas no Tevatron.

Ainda mais potente e sensível, resta agora esperar para ver o que o LHCb terá a dizer sobre o desequilíbrio entre matéria e antimatéria no Universo.

Se os resultados se confirmarem, os físicos poderão começar a trabalhar em uma nova física do século 21, que poderá falar de fenômenos físicos desconhecidos pela física do século 20.

Fonte: Inovação Tecnológica

sábado, 15 de maio de 2010

Vídeo de fantasmas mais assustador do japão

Logo abaixo um vídeo assustador de fantasmas japoneses.

Veja:

Encontrada outra imagem do “Viajante do Tempo”

Angie encontrou uma fotografia da reabertura da ponte South Fork em 1940, que você confere acima. Esta imagem faz parte da John Wihksne Collection, e é apropriadamente legendada “Abertura da nova ponte em South Fork (1940)”.
Você consegue localizar o “viajante do tempo”?

Relembremos a primeira fotografia encontrada no museu Bralorne-Pioneer:

A altura e o cabelo tornam o “viajante do tempo” fácil de identificar. Os carros, o cenário, os outros espectadores da inauguração, tudo parece em perfeita ordem, apenas de um ângulo e de um momento ligeiramente diferentes.Mas esse tipo de roupa era perfeitamente normal na época os óculos a jaqueta a câmera, na época era uma moda alternativa.

Então como conclusão, esse viajante do tempo não é montagem ele estava realmente lá. Pode ser um viajante do tempo mas também pode ser só um cara normal com uma roupa diferente.

Fonte: Ceticismo Aberto

Nanorrobô feito de DNA dá os primeiros passos

O nanorrobô, com um comportamento que pode ser controlado previamente, foi construído com uma técnica chamada origami de DNA.[Imagem: Paul Michelotti]

Robô molecular

Cientistas norte-americanos criaram um robô molecular autônomo, feito com fitas de DNA, que é capaz de se mover, parar e virar ao longo de uma pista também construída com moléculas de DNA.

A miniaturização dos robôs, fazendo-os encolher até a escala molecular, poderá oferecer aos cientistas ferramentas para atuar em nível molecular que trarão os mesmos benefícios que os robôs e a automação trouxeram para a escala macroscópica.

Embora ainda estejam longe de se tornarem práticos, os robôs moleculares poderão ser programados para avaliar o ambiente ao seu redor por meio de sensores, detectando, por exemplo, moléculas no interior das células que indiquem a presença de doenças.

Robô de DNA

Em teoria, esses nanorrobôs poderão ser capazes de tomar uma decisão - decidir se uma célula é cancerosa ou não - e agir com base nessa decisão - descarregar drogas que eliminem células cancerosas, por exemplo.

Embora o conceito seja promissor, há muitos problemas práticos a serem vencidos. O robô molecular agora demonstrado também pode ser chamado de "moléculas que se comportam como robôs". E como programar moléculas para que elas desempenhem tarefas complexas?

"Na robótica normal, o próprio robô contém as informações sobre os comandos, mas com moléculas individuais você não pode guardar essa quantidade de informações. Assim, a ideia é manter as informações sobre os comandos fora do robô," explica o Dr. Nils Walter, da Universidade de Michigan.

Walter é um dos membros da equipe que construiu o nanorrobô de DNA, que inclui ainda cientistas das universidades de Colúmbia, Arizona e Caltech.

Origami de DNA

O nanorrobô, com um comportamento que pode ser controlado previamente, foi construído com uma técnica chamada origami de DNA.

O origami de DNA é uma espécie de estrutura feita com fitas de DNA que se encaixam autonomamente para formar virtualmente qualquer formato ou padrão.

Usando as propriedades de reconhecimento de sequências dos pares de bases, os origamis de DNA são criados a partir de uma longa fita de DNA e uma mistura de diversos tipos de fitas curtas de DNA que se ligam à fita longa no formato desejado por meio de uma espécie de "grampo".

Os cientistas usaram essa técnica para construir uma pista para o seu nanorrobô na forma de um quadrado com apenas 100 nanômetros de lado e uma espessura de 2 nanômetros.

Trilha de miolo de pão

Mas era necessário ainda dizer ao robô por onde ele deve andar. A trilha, que os cientistas chamam de "trilha de miolo de pão", é formada por oligonucleotídeos - moléculas de DNA com uma única fita - que são conectados aos "grampos" que unem o origami original.

É esta trilha que diz ao robô molecular por onde andar, onde parar, virar para a esquerda ou para a direita ou parar. Os "miolos de pão" representam, assim, os comandos que dizem ao robô o que ele deve fazer.

O robô molecular propriamente dito, medindo 4 nanômetros de diâmetro, foi construído a partir de uma proteína chamada estreptavidina, que possui quatro subunidades idênticas, nas quais podem ser construídas as pernas do robô. Cada perna é também uma pequena fita de DNA ligada à proteína por meio de um composto químico chamado biotina.

"É uma aranha molecular de quatro patas," brinca Milan Stojanovic, que foi o inventor desse robô molecular. Até agora, porém, ele não havia sido capaz de fazer suas aranhas moleculares andarem de forma controlada.

Primeiros passos

Três das pernas do nanorrobô são feitas de DNA enzimático, uma molécula que se liga e corta uma sequência particular de DNA. A quarta perna é uma espécie de "tiro de partida", que mantém o robô conectado à pista até que ele seja liberado para andar.

Depois que é liberado, o robô segue a trilha ligando-se e cortando as fitas de DNA. "Quando ele corta, o produto se dissocia, e a perna começa a procurar pelo próximo substrato," explica Hao Yan, outro membro da equipe. "O robô pára quando ele encontra uma fita de DNA à qual ele se liga mas não consegue cortar."

Teoricamente, o nanorrobô é capaz de dar milhares de passos. Neste primeiro experimento, contudo, ele deu cerca de 50 passos - um grande progresso em relação às tentativas anteriores, que não passaram dos três passos.

O próximo objetivo dos pesquisadores é adicionar um segundo nanorrobô à mesma pista, fazendo com que os dois comuniquem-se um com o outro e com o ambiente. "A chave é aprender como programar comportamentos de alto nível por meio de interações de baixo nível," diz Stojanovic.

Medos dos nanorrobôs

Manter o controle fora do nanorrobô parece ser uma "vacina" segura contra o maior temor levantado contra robôs capazes de manipular a matéria na escala atômica.

Embora pareça ser muito interessante construir objetos úteis manipulando átomos e moléculas, há sempre o risco de que os robôs saiam de controle e comecem a mexer em átomos e moléculas que não deveriam, estragando o que já estava construído.

Hipóteses ficcionais levantam até mesmo a possibilidade, bastante irreal, de que os nanorrobôs poderiam fabricar outros iguais a eles e, no limite, destruir o planeta inteiro.

Vários outros experimentos já demonstraram dispositivos teoricamente úteis utilizando fitas de DNA - ainda que essa utilidade possa estar décadas à frente.

Fonte: Inovação Tecnológica

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Atlantis preparado para sua última missão na ISS

CABO CAÑAVERAL, EUA (AFP) - O ônibus espacial Atlantis está pronto para seu último voo, com seis astronautas a bordo, para levar o pequeno módulo russo Rassvet, equipamentos e alimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Depois desse voo, só restarão dois lançamentos de ônibus espaciais, o do Discovery em meados de setembro e do Endeavour, no fim de novembro. Depois, os três ônibus espaciais serão retirados de serviço após três décadas operacionais.

"Por ora, não há qualquer problema técnico que possa atrapalhar a decolagem do Atlantis como está previsto", indicou Allard Beutel, porta-voz da Nasa, menos de cinco horas antes da ignição dos motores.

A decolagem está prevista para as 18H20 GMT do Centro Espacial Kennedy, perto de Cabo Cañaveral (Flórida), em meio a uma janela de lançamento de dez minutos.

Segundo as previsões meteorológicas, havia 70% de probabilidades de que as condições sejam favoráveis para a partida.

Durante esta missão de 12 dias, dos quais sete o ônibus passará acoplado à ISS, o Atlantis e sua tripulação transferirão mais de 12 toneladas de materiais, seis bateriais para as antenas solares da estação, alimentos e experiências científicas.

O módulo russo Rassvet ("Aurora", em ruso) ou MRM-1 é o maior elemento dos transportados pela Atlantis.

A ISS, um projeto de 100 bilhões de dólares que começou em 1998, no qual participam 16 países, é financiado principalmente pelos Estados Unidos.

Depois do fim dos ônibus espaciais, os Estados Unidos dependerão dos Soyuz russos para levar seus astronautas à Estação, até que um lançador americano fique pronto para substituição em 2015.

Fonte: Yahoo

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sites Alucinógenos

Um site muito interessante onde o objetivo claro e te deixar meio doidão.
Este site que irei por aqui e loco pois tem um menu em cima com opções de jogos, imagens, e ate webcam online (alucinado claro).

So de olhar um pouco a imagem acima ja da uma tontura, não da nem pra negar que não teve a visão embaraçada.

Ao entrar no site tem a opção Neave Strobe que abre uma animação de uma imagem optica.

Tente ficar olando a animação por no minimo 20 segundos se não passar mau tente mais e olha para a sua parede ou melhor para o seu braço na frente do teclado, e esperimente a sensação de uma droga virtual.

Site: Neave

Aviso: Não Usem Dorgas Virtuais.

Júpiter perdeu uma faixa gigantesca em seu hemisfério sul; entenda

Não é a primeira vez que fenômeno, que pode estar ligado às nuvens do planeta, acontece.

A faixa estava lá no final de 2009, antes que Júpiter se movesse para perto demais do Sol para ser observado da Terra. Ao emergir, em Abril, a listra havia desaparecido. [Imagem: Anthony Wesley]

Júpiter perdeu uma das suas listras, deixando a sua metade sul com um branco diferente. Cientistas ainda não têm certeza do que provocou o desaparecimento da listra. Nas fotos feitas do planeta aparecem quase sempre duas faixas escuras sobre sua atmosfera - uma no hemisfério Norte e outro no hemisfério Sul.

Mas as imagens recentes feitas por astrônomos amadores mostram que a listra do Sul - o chamado cinturão sul equatorial - desapareceu, de acordo com a revista New Scientist. A última vez que a listra foi vista foi no final de 2009, logo antes de a posição de Júpiter no céu ficar muito perto do Sol no céu para ser observado da Terra. Quando o planeta pode ser visto novamente, o cinto sul equatorial estava longe de ser visto.


Esta não é a primeira vez que a listra desaparece. Ela esteve ausente em 1973, quando nave espacial da NASA Pioneer 10 fez a primeira seção de imagens do planeta e também temporariamente desapareceu no início de 1990.

As listras podem aparecer escuras simplesmente porque nuvens brancas de alta altitude, comuns em outras regiões do planeta, estão em falta lá, revelando as nuvens escuras que ficam mais abaixo, diz Glenn Orton do Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia. "Você está procurando em diferentes camadas das estruturas de nuvens do planeta", disse ele à New Scientist.

Segundo esta teoria, o cinto sul equatorial desaparece quando nuvens brancas são formadas sobre ele, bloqueando nossa visão das nuvens mais escuras. Mas não está claro o que faz com que essas nuvens brancas se formam em alguns momentos e em outros não, diz Orton.

Fonte: G1, Inovação Tecnológica

Peixe remo de 3,65 m é encontrado na Suécia após 130 anos

Um peixe remo, também conhecido como regaleco, de 3,65 metros foi encontrado em Lysekil, na Suécia. Essa espécie vive em águas profundas e raramente vem à superfície. Segundo o especialista Roger Jansson, essa é primeira vez em mais de 130 anos, desde 1879, que um peixe remo é achado em águas suecas. A espécie pode atingir 11 metros.

Peixe remo de 3,65 m que foi encontrado na Suécia. (Foto: AP)

Fonte: G1

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ghost Car (Carro Fantasma)

Muitos dizem ser uma montagem, outros até dizem ser uma ilusão de óptica,
mas tem pessoas que acreditam ser um carro fantasma.
E então o que você acha.Ficou Curioso?



Então no final do vídeo percebemos que nessa perseguição a polícia se deu mal em, tanto porque o carro atravessou o que parecia ser umas grades ou um muro.

IMPRESSIONANTE.

Fonte: YouTube

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ouija, o que é o que faz e as regras para a sua utilização

Bem postarei aqui sobre o famoso tabuleiro ouija. Muitos acham que e so uma brincadeira, mas mostrarei aqui que a coisa e seria e se você for utilizar um tenha muito cuidado. Eu nunca usei um, talvez eu um dia venha a fazer isso e contarei aqui o que venha a acontecer, mas enquanto isso fica aqui esse post interressante.


No filme O Exorcista, uma menina é possuída após brincar com um tabuleiro de Ouija, um quadro de plástico ou de madeira, com as letras do alfabeto e números e algumas respostas básicas, como sim ou não. Ao se perguntar coisas ao tabuleiro, espíritos fazem mover um ponteiro ou um copo e apontam as respostas.

Nos anos 60, muitas pessoas tornaram-se obcecadas pelos tabuleiros de Ouija, a ponto de fazer suas vendas crescerem mais do que os mais famosos jogos do momento.

Os tabuleiros de Ouija foram desenvolvidos originalmente nos Estados Unidos por William e Isaac Fuld por volta de 1900, adaptados de uma versão europeia de 1850.

Este tabuleiro é um instrumento paranormal e deve ser encarado com o devido respeito, sendo talvez o mais controverso método de comunicação com os espíritos, principalmente porque pode ser usado por qualquer um sem qualquer preparo ou cuidado especial. Assim, seu uso não é recomendado, pois pode provocar fenomenos mediúnicos sem a presença de um médium experiente.


Um outro fator que desaconselha o uso do tabuleiro de Ouija é que os mesmos podem colocar um utilizador desprevenido em contato direto com espíritos de baixo padrão moral, pois são estes que se apressam em atender aos chamados dos desavisados e descrentes.


Normalmente estes, no início, fornecem informações corretas que podem ser confirmadas. Uma vez estabelecido um elo de confiança, passam a zombar do utilizador do tabuleiro, dizendo coisas sobre o futuro que podem comprometer sua tranquilidade.


O uso do tabuleiro de Ouija deve ser feito no mínimo por duas pessoas, reunidas numa mesa onde todos possam estar próximos.


Os utilizadores devem então colocar o dedo levemente sobre o ponteiro e convidar um espírito para tomar parte na sessão.


A partir daí devem fazer-se as perguntas ao espírito de uma maneira repetida e vagarosa. Se algum espírito atender ao chamamento, o ponteiro move-se lentamente letra por letra, até formar as palavras e a resposta.


Muitos caçadores de fantasmas crêem que o ponteiro se move pela força dos presentes combinadas com a do espírito que se apresenta, quer seja ele bom ou mau.


Através dos anos, o tabuleiro de Ouija tem sido associado a um instrumento do Mal, especialmente por pais e grupos religiosos que afirmam que os jovens ficaram "possuídos" após o seu uso. Aparentemente, espíritos mal-intencionados que se fazem passar por bons espíritos têm causado a possessão de crianças e danos emocionais em adultos (até mesmo o suicídio) que usam o tabuleiro de Ouija.


Existem muitos casos onde as pessoas acabam por ficar obcecadas pelo uso do tabuleiro, tornando-se dependentes dele para qualquer decisão que venham a tomar.

Regras para o uso do tabuleiro de Ouija(muito importante)

- Nunca inicie uma sessão sozinho. São necessários no mínimo duas pessoas.

- Nunca permita que os espíritos levem o ponteiro para as extremidades do tabuleiro de forma que possam sair dele dessa forma. É assim que ocorre a possessão.

- Se o ponteiro se mover para os quatro cantos do tabuleiro significa que o espírito contatado é mau.

- Se a sessão for numa mesa ou local onde o tabuleiro fique elevado: se o ponteiro cair ao chão, o espírito é perdido.

- Se o ponteiro apontar o número oito repetidamente, um espírito mau está no controle do tabuleiro.

- Se desejar contatar um mau espírito, vire a tábua com as letras na posição invertida e utilize-a assim.

- O tabuleiro deve ser fechado corretamente após a sessão, ou o espírito pode revoltar-se e assombrar os utilizadores.

- Nunca use o tabuleiro de Ouija quando estiver doente, enfraquecido ou sobre o efeito de alcool ou drogas, tendo em vista que estas situações o mantém vulnerável à possessão.

- Não fazer do uso do tabuleiro de Ouija uma rotina. Os espíritos às vezes cativam o participante ao ponto de que o contato se torne um vício.

- Os espíritos contatados através do tabuleiro tentarão ganhar a sua confiança através de mentiras. Por exemplo: um mau espírito pode alegar ser bom, ganhando assim a sua confiança e trazendo-lhe mal posteriormente.

- Procure manter contato sempre de forma respeitosa e só convide para as sessões pessoas de confiança, seguras e que o farão seriamente. Nunca irrite o espírito ou lhe faça perguntas com ironia.

- Antes de sair ou mesmo de entrar numa sessão, peça a permissão do espírito. Caso contrário, estará sujeito à possessão pelo mesmo.

- Nunca use o Ouija em cemitérios ou locais aonde houveram mortes brutais. Isto pode trazer maus espíritos para o tabuleiro.

- Às vezes, um mau espírito pode habitar permanentemente um tabuleiro. Quando isso ocorrer, não se poderá manter contato com outros espíritos além dele até que ele decida sair.

- Se seu ponteiro for de vidro, limpe-o antes e depois de cada sessão, de forma que nenhum espírito possa entrar ali. Para isso, passe-o sobre uma vela acesa.

- Tabuleiros de Ouija que são deixados fora incorretamente libertam diversos espíritos que voltarão para assombrar o seu dono.

- Nunca empreste seu tabuleiro a ninguém. Use-o com exclusividade. Se necessário, faça seu próprio e recomende aos colegas que lhe pedem o seu emprestado que façam o mesmo.

- Nunca queime um tabuleiro de Ouija. Se o fizer, haverá uma manifestação do tabuleiro. Pode ser um som desconhecido ou a aparição de algum espírito. Depois de presenciar a manifestação, terá menos de trinta e seis horas de vida.

- Se colocar junto do tabuleiro uma moeda de prata pura, os espíritos maus serão incapazes de manter contato.

- Nunca deixe o ponteiro sozinho sobre o tabuleiro se não o estiver utilizando. Se o espírito levá-lo para fora do tabuleiro, estará liberto.

- Às vezes maus espíritos pedirão aos elementos femininos para fazerem gestos ou executarem ações obscenas. Ignore-os. Os demais participantes jamais devem rir ou irritar-se nestas situações.

- Evite perguntar sobre assuntos que se referem à sua religião e não faça perguntas a respeito do futuro.


Fonte de pesquisas

Ovni fotografado próximo ao local da queda do F-14 em 1987?

Uma fotografia fascinante de um OVNI, revelada recentemente por um antigo morador de San Diego.

Por volta das 10:30 do dia 21 março de 1987, houve uma queda de um caça F-14 Tomcat em um canyon, no norte do Scripps Ranch, San Diego, Califórnia.

As agências de notícias informaram que o acidente ocorreu pouco depois de um jato decola do Miramar Naval Air Station.

O piloto e o co-piloto do jato disseram ter ouvido três grandes explosões depois que o jato caiu no chão.

O local do acidente foi de cerca de uma milha ao norte de Scripps Ranch Miramar, duas milhas a nordeste de Mira Mesa, e quatro milhas a nordeste da base aérea.

Cerca de 65 bombeiros de San Diego e Fire Dept Poway foram convocados para a área da canyon para combater um incêndio de dois hectares depois que o avião caiu. Os bombeiros tiveram dificuldades para chegar ao local por causa das estradas de acesso pequenas através do terreno acidentado. O fogo continuou por cerca de três horas.

Um helicóptero do Departamento do xerife, que tinha ajudado tirar os pilotos para fora da área para a base aérea Naval, também ajudou os bombeiros à atacar água nos pontos de foco de fogo.

O porta-voz da Marinha tenente Ed Mapes disse que "Muitas poucas pessoas nos chamou e todos disseram que era estranho". "Eles disseram que o avião estava fazendo nenhum barulho". Isso poderia levar a crer que possivelmente os motores dos jatos estavam desligados ".

Mr. Lucky Endo, uma moradora antiga da área, disse que não presenciou o acidente em si, nem viu o local do acidente porque era do outro lado da colina. Mas ela ouviu a explosão e logo testemunhou dois pára-quedas descendo.

Ela disse que o fogo começou, mas os bombeiros podem ter tido dificuldade em chegar na área.

Um helicóptero foi usado inicialmente para apagar o fogo no chão, disse ela.

Fumaça do acidente ainda eram visíveis durante várias horas.

Segundo o xerife, a área foi completamente segura e tornou-se fora dos limites de risco para os moradores e para os militares da polícia e dos bombeiros que estavam no local.

O que foi mais interessante foi que o Sra. Endo afirma que cerca de 03:30, começou a observar um objeto oval que pairava sobre o lado mais visível do morro, logo acima da linha das árvores. Pairou nessa área por cerca de um minuto.

Segundo o noticiário, o F-14 Tomcat havia caído devido ao mau funcionamento elétrico.

Sr. Endo teoriza que os pilotos do jato podem ter encontrado anteriormente uma aeronave não identificada durante a missão de treino e pode mesmo ter vindo a perseguir o objeto.

Ele acredita que o objeto que surgiu por volta de 3:30 pode ter sido observado no local do acidente após o fogo ter sido controlado.

A Marinha não divulgou nenhum resultado final do inquérito sobre este incidente.



Fonte: Ufodigest

terça-feira, 4 de maio de 2010

UFOPÉDIA – Definições Relacionadas aos Fenômenos ufológicos. (para saber mais e também a postagem é muito grande).

Abduções Alienígenas - rapto forçado de um espécime humano por uma entidade extraterrestre normalmente com o objetivo de realizar experiências ou outras atividades de estudo na vítima. Termo usado no sentido de "rapto". Um pouco mais suave, refere-se a "raptos" de humanos por extraterrestres. A abdução apresenta diversos propósitos científicos, como coleta de orgãos humanos, pesquisas, engenharia genética,...


ALF (Alien Life Form) - Forma de Vida Alienígena. Identificação para criaturas alienígenas.

ALIEN - Abrev. Alienígena. Palavra sinônimo de ET. No Brasil usa-se muito o termo Alienígena.

ANUB - Abreviação de Assossiação Nacional dos Ufólogos do Brasil. Entidade "suprema" na ufologia brasileira.

Área 51 - instalação do governo americano utilizada para fins secretos situado na zona do lago Groom Dry da Área de Ensaios Nucleares e Cobertura Aérea de Nellis, cerca de 130 quilômetros NNW de Las Vegas. Area altamente restrita sobre o deserto de Nevada. Local palco de muitos testes secretos de naves, aviões (fighters), aparelhos... Muitos especulam a presença de vida extraterrestre lá, mas até agora nada foi comprovado. Codenome: Dreamland

Aura Z - grupo de investigação russo similar ao seu correspondente americano Majestic-12. (ver "Majestic-12" e "Black Projects")

"Black Projects" - projetos subsidiados pelo governo cujas conclusões são restritos ao público por aparentes razões de segurança.

BUFORA - (British UFO Research Association) foi formada em 1962 como uma federação de oito grupos OVNI regionais da Grã-Bretanha. Estes incluíam a London UFO Research Organization (LUFORO, fundada em 1959) a qual havia sido o mais antigo grupo inglês deste gênero. É a publicadora do UFO TIMES e os seus membros alcançam um número que ronda os 500.

CIA (Central Intelligence Agency) - Agência de Inteligência Central. Uma das instituições que mais sofrem repressões do público ufólogo. Acusada de ocultar grandes informações sobre atuações extraterrestres na Terra, e de estar presente em vários acontecimentos relacionados à Aliens.

CNIFO - (Comissão Nacional de Investigação do Fenômeno OVNI) comissão portuguesa sem ligações governamentais dedicada à investigação de ocorrências relacionadas com OVNIs.

"Crop circles" - desenhos invulgares normalmente encontrados em searas. São principalmente formas geométricas perfeitas (círculos na maior parte dos casos) possivelmente causadas pela presença de um
OVNI, usualmente atribuídas a um procedimento de aterragem.

Cydonia - área descoberta em Marte pela sonda Viking I em 1976 onde estranhas formações rochosas foram fotografadas, vagamente formando uma face humana. Surgiu a possibilidade de uma civilização alienígena na superfície de Marte, mas cépticos cedo rejeitaram tal idéia. A confirmação sobre a possível natureza desta descoberta terá lugar com a chegada das sondas Mars Pathfinder e Mars Global Surveyer em 1997.

Disco Voador - designação comum para um OVNI. A sua origem remonta a 1947, usada pela 1ª vez num artigo de jornal que cobria o incidente em Roswell para definir as naves de formato semelhante a um boomerangue que Kenneth Arnold alegadamente viu.

EBE (Entidade Biológica Extraterrestre) - Entidade biológica extraterrestre ou Extraterrestrial Biology Entity, usada para denominar formas de vida de origem extraterrestre.

EXOBIOLOGIA - Estudos de vidas extraterrestre. Do grego, exos (externo), bio (vida) e logos (estudos). Estuda formas de vida de outros mundos, de pequenas bactérias a seres mais complexos.

FBI (Federal Bureau of Investigation) - Agencia Federal de Investigações. Assim como a CIA, sofre muita repressão sobre o público ufólogo.

FLYING SAUCERS - Disco Voador em inglês. Designação universal.

FOIA - (Freedom of Information Act) lei americana que possibilita o acesso do público a informação restrita, se tal ação for autorizada pela ordem de um juiz federal. Porém, está sujeita a ser contrariada, caso o material seja classificado como assunto de segurança nacional.

Hiper-espaço - tecnologia alienígena que permite as suas naves viajarem a velocidades superiores à da luz (330.000 km/s). Isto, no entanto, constitui uma impossibilidade se considerarmos as nossas atuais leis da Física.

HRMS - (High Resolution Microwave Survey) projeto planeado pelo SETI na sua busca de inteligência extraterrestre, que tinha como intenção a pesquisa de um largo grupo de estrelas para localizar provas de civilizações alienígenas.

IAC (Identified Alien Craft) - Usada para denominar uma nave de origem alienígena identificada, oficialmente reconhecida.

INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) - Orgão brasileiro que atua na área de astrofísica, meteorologia e tecnologia aeroespacial.

KGB (Komitet Gossudarstvenoï Bezopasnosti) - Comitê de Segurança do Estado - Rússia. Orgão de inteligência russa responsável pela segurança interna.

Lei de exposição a entidades alienígenas - lei americana que proíbe qualquer cidadão de entrar em contato com uma forma de vida ou objeto ET (incluindo OVNIs e materiais desconhecidos ou utensílios). Se alguém violar esta lei, poderá ser multado até US$5000 e preso. NASA poderá então reclamar o seu direito de estabelecer uma quarentena e realizar uma série de análises e audiências sobre o sujeito. Poderá ser encontrada no Título 14, Seção 1211 do Código de Regulação Federal. Não houve debate público em torno desta lei.

MAJI - "Grupo de controle responsável por todo aspecto de interface com as formas de vida alienígenas, incluindo segurança, inteligência e "desinformação" para prever que o público desconfie de qualquer presença alienígena. MAJI é resposabilidade única do presidente. Local base: Washington DC."

Majestic - nível de segurança que se classifica como o mais elevado na sua hierarquia, sendo até superior ao da Bomba A.

Majestic-12 - grupo secreto de investigação liderado por 12 oficiais do exército americano altamente patenteados e ainda cientistas de renome. Tinha jurisdição sobre todo os aspectos da atividade OVNI e a sua principal missão era a prevenção de histeria generalizada induzida por ações alienígenas.(ver "Black Projects")

MUFON - (Mutual UFO Network) organização fundada em 1969 devota ao estudo e pesquisa do fenômeno OVNI. Não tem ligações governamentais. É considerado como o maior e mais influente grupo de investigação OVNI. Principal entidade sobre assuntos ufológicos. Disposta em todo o mundo, com representantes em diversos países. Age como um grupo ufológico, mas muito respeitado e conhecido pelos continentes.

Mutilações de gado - fenômeno inexplicável cujas únicas manifestações são os seus aparentes resultados diretos: gado morto e esvaído de sangue, cujos restos mortais são encontrados em condições várias. Por norma, não são encontrados quaisquer vestígios de sangue nas proximidades e as intenções alienígenas normalmente associadas ao fenômeno são as de recolha de material genético e estudo das espécies.

NASA (National Aeronautics and Space Administration ) - Instituição de estudos espaciais americana. É a encarregada de todos (a maioria) de eventos astronômicos e aeronáuticos no território americano. A maior instituição de estudos espaciais do mundo.

NERVA - (Nuclear Engines for Rocket Vehicle Applications) projeto da USAF com a intenção de descobrir uma forma de ultrapassar as limitações de foguetes alimentados por combustível químico, através do uso de energia nuclear.

OANI (Objeto Aéreo Não Identificado) - Termo similar à UFO, ou OVNI, só que um pouco mais abrangente, usado comumente na área científica.

OSNI (Objeto Submarino Não Identificado) - Comumente usado no Brasil para identificar um objeto submarino de origem desconhecida. Não somente objetos voadores são avistados pelo mundo; em grandes oceanos, é comum a presença de OSNIs. Nem sempre de origem extraterrestre.

OVNI - (Objecto Voador Não Identificado) objeto voador cujas características incomuns (manobras, comportamento, velocidade, tamanho, forma, etc.) não são compatíveis com qualquer fenômeno ou veículo conhecido.

Projeto "Blue Book" - uma organização criada pelo governo americano com a intenção de estudar fenômenos OVNIs. Foi fundado em 1952, substituindo o Projeto "Grudge" e foi oficialmente encerrado em 1969.

RIV (Res Inexplicata Volans) - Significa UFO em latim. Esta palavra foi oficializada pela igreja, publicada em um dicionário de verbetes do Vaticano. [Nota:Notamos então a conscientização da igreja em relação ao assunto]

SDI - Defense (Strategic Defense Initiative)

STEALTH - Tecnologia "bélica" usada na construção de aviões. Como o B2 - Stealth (caça conhecido por sua invisibilidade à radares), um dos
exemplos da tecnologia stealth em caças bombardeios americanos.

SETI - (Search for Extra-Terrestrial Intelligence) grupo de projetos subsidiados pelo governo americano cujo principal objetivo era a detecção de sinais alienígenas ou qualquer tipo de provas que poderiam levar à descoberta de uma civilização extraterrestre. Em 1988, foi vítima de uma série de cortes no orçamento. Tendo sido considerado dispensável, o subsídio governamental foi retirado. Astrônomos privados continuam o projeto desde então.

Sinal WOW - sinal de 37 segundos de duração massivamente mais potente que qualquer barulho de fundo normalmente captado por um telescópio. Foi apelidado devido à exclamação "WOW!" do astrônomo Jeny Ehman quando a impressão do computador revelou esta invulgar leitura. É ainda hoje considerada como uma possível prova de inteligência extraterrestre.

Sistema de Classificação Hynek - sistema de classificação que categoriza os vários tipos de avistamentos de OVNIs inventado pelo Dr. J. Allen Hynek.

Sistema de Classificação Valee - sistema de classificação que categoriza: comportamentos anômalos (classificação AN), comportamento OVNI (classificação MA), avistamentos de vôo (classificação FB), casos de contatos que é similar ao Sistema de Classificação Hynek (classificação CE) e o nível de credibilidade (classificação SVP).

Telescópio Hubble - potente telescópio em órbita da Terra com o objetivo de pesquisar o espaço exterior.

UFO (Unidentified Flying Object) - Palavra comumente usada para descrever algum objeto voador de origem desconhecida. Não necessariamente de origem extraterrestre. A palavra UFO, de origem inglesa, espalhou-se rapidamente pelo mundo, tornando-se assim sigla universal. Algo que um observador não consegue identificar de primeira vista, seja um balão metereológico, um cometa, ...
UFOLOGIA - Ciência encarregada de estudos sobre vidas extraterrestres, e alguns "subconteúdos".

URE - (Unidentified Radar Echo) leitura de radar cuja natureza incomum é atribuída à detecção de um OVNI.

USAF (United States Air Force) - Força Aérea Americana. Constantemente presente no dia-a-dia ufológico. Acusada de encobrir milhares de fatos que não chegaram
até o público. Principal força aérea mundial.

USO (Unidentified Submarine Object) - Versão inglesa para OSNI.

Avistamentos Célebres


ROSWELL - 1947


Cotado como o fenômeno OVNI mais mediatizado e popular de sempre, o caso de Roswell tem sido ao longo dos tempos vítima de uma intensa investigação apenas comparável à especulação que se gerou à sua volta. O inédito sucedeu no dia 2 de Julho de 1947, a 75 milhas de distância de Roswell, Novo México, local da queda de um objecto não identificado. A população, apesar de alarmada pelas estranhas luzes que avistaram no céu, associaram tais fenômenos à base da USAF instalada nas proximidades. O reconhecimento dos destroços foi seguido quase de imediato pelo seu transporte para outra base aérea, a de Carswell. Paralelamente a estes objetos, no mesmo dia e a poucas milhas do local, seria feita outra surpreendente descoberta, um disco metálico de proporções modestas que aparentemente se havia despenhado sobre uma propriedade.


As primeiras declarações, retiradas de uma conferência de imprensa do comandante William Blanchard, operacional da base de Roswell, apareceram no diário local no dia 8 do mesmo mês. Anunciava-se a captura de um "disco-voador" pelas autoridades, relacionando o caso com o estranho surto de atividade OVNI em território norte-americano. A notícia depressa correu mundo, mas viria a perder pouco depois a sua validade oficial com um desmentido por parte do major Jesse Marcel. Este, acompanhado pelos fragmentos de um balão meteorológico, denunciava um erro na identificação dos destroços que afinal não passavam de inocentes pedaços de um aparelho científico. As explicações souberam a pouco e apenas catalisaram mais a indignação civil que não tem parado de crescer.


Recentemente surgiu uma nova explicação oficial. Tudo não passara de um acidente com equipamento de vigilância de um projeto secreto intitulado Mogul, o qual visava monitorar detonações nucleares provenientes do bloco comunista. A natureza confidencial da ação levou a um encobrimento – as duas declarações de imprensa e as gaguejadas explicações que até ai haviam sido verificadas. Restam assim três teorias sobre o sucedido: a última, a que defende um real fenômeno alienígena na zona e a de que tudo não passou de um encobrimento elaborado que visava esconder o verdadeiro acontecimento a 30 milhas do suposto local da queda.

BÉLGICA - 1989

Segundo o que tem vindo a ser dito, tudo começou a Novembro de 1989, na zona este do país. Uma enorme vaga de avistamentos de OVNI's, colocou a Bélgica no Top 10 dos países visitados por entidades alienígenas. Estes objetos aparentavam uma forma triangular, de cor escura e com 4 focos de luz, 3 nos vértices e outro no centro. Não seria a sua primeira aparição pública, mas a enchente, combinada com o fracasso de uma intercepção a 30 de Março por F-16s belgas acompanhada por leituras de radar, levariam a uma extraordinária divulgação do fenômeno.

Esta espécie de OVNI's, aliás, não é propriedade única dos belgas. Tornaram-se comuns as suas visualizações junto a uma base aérea em Lancashire, Inglaterra, que serve de hóspede a experiências com novos veículos. Ainda de acrescentar, uma suposta ligação destes aparelhos a algumas abduções. A especulação quanto à possível origem destes aparelhos delegamos ao leitor, adicionando apenas mais alguns dados: o seu tamanho será superior ao de um Boeing 747 (e não por favor) e que, é capaz de se superiorizar, em termos de velocidade, a um F-16.

VARGINHA - 1957/1996

A aldeia de Varginha, perdida de cidades brasileiras de algum relevo, tem vindo a afirmar-se como um grande expoente da ocorrência de fenômenos estranhos e bizarros. A primeira ocorrência terá sido a 16 de Outubro de 1957, com a abdução de um habitante, António Villas Boas. Segundo este, ao trabalhar na plantação dos seus pais, avistou uma luz vermelha que ao aproximar-se revelou ser uma nave que aterrou nas proximidades. Levado a bordo por três pequenos humanóides vestidos em fatos metálicos cinzentos, foi submetido a uma série de testes e, mais tarde, a uma experiência sexual com um ser que aparentava ser uma mulher e, aliás, amais bela que ele alguma vez tinha visto. Isto, aparentemente, para extrair fluidos corporais, incluindo esperma.

Mais recentemente, a 20 de Janeiro de 1996, uma estranha ocorrência voltou a despertar o interesse nesta pacata aldeia. Desta vez, um estranho e diminuto ser, aparentemente um Cinzento, segundo as descrições, protagonizou algumas aparições junto da população. Julgando ser um animal selvagem, os bombeiros organizaram um grupo de captura, com sucesso. Porém, pouco depois, o ser viria a ser levado por autoridades militares, juntamente com um par semelhante avistado na localidade, apesar de um deles Ter sido dado como morto. Os espécimes terão levado então um complicado trajeto que os levou até aos EUA, passando por uma base militar da zona e Brasília, uma cidade do litoral brasileiro. A versão oficial é de que nada de extraordinário sucedeu neste caso.

NORFOLK - 1980

O mais importante caso OVNI a ocorrer na Grã-Bretanha, a ponto de receber a alcunha de "o Roswell britânico", sucedeu no dia 27 de Dezembro de 1980, na floresta de Rendlesham, em Norfolk. Na noite desse dia, um estranho sinal surgiu nos radares de duas bases da zona. O objeto em questão, obviamente desconhecido, pousou na floresta, destino de uma série de patrulhas. No local, segundo provas reunidas (nas quais se destacam as gravações das mensagens rádio da polícia), foi encontrada uma nave de forma cônica, com algum brilho, assente em três apêndices que constituíam o seu trem de aterragem. Pouco tempo após a chegada das patrulhas, o OVNI voltaria a levantar vôo, fora do alcance de qualquer intervenção possível.

Norfolk não deixaria, no entanto, de ser novamente palco de outro fenômeno aparentemente alienígena. Um outro OVNI, por volta de 5 de Outubro de 1996, percorreria o espaço aéreo britânico, mais especificamente junto à costa de Norfolk, com vários avistamentos, incluindo o de civis e de um barco que permanecia junto à zona e leituras de radar. O objeto, segundo os testemunhos, tratava-se de uma luz brilhante, a qual mudava intermitentemente de cor (verde, branco e vermelho). A explicação oficial do fenômeno foi a de que se tratava do planeta Vênus e de que os UREs haviam sido causados pela torre de uma igreja da localidade.

GULF BREEZE - 1987

Desde há alguns anos que a localidade de Gulf Breeze, situada no estado norte-americano da Flórida, tem sido um foco de interesse para vários investigadores do fenômeno OVNI e outros curiosos do assunto. O fascínio originou-se entre o período de Novembro de 1987 e Maio de 1988, com uma vaga impressionante de OVNI's a assolarem a zona. Quem viria a tirar proveito de tal fato seria Ed Walters, um habitante da região que conseguiu tirar algumas das fotos mais impressionantes de sempre de OVNI's. Nestas fotografias surgem com formas semelhantes a discos, brilhando fortemente. Postas à prova por inúmeras entidades, permanecem ainda intocáveis. Excepção feita às declarações de um habitante que afirma ter auxiliado Walters no fabrico de um modelo que apresentou às autoridades como o verdadeiro objeto visível nas imagens. A credibilidade de Gulf Breeze, no entanto, não parece ter sido afetada, a julgar pela quantidade de pessoas interessadas ainda hoje em observar o céu da zona em busca de uma boa fotografia ou recordação.

IRÃ - 1976

Um dos episódios mais fantásticos de contato entre a força aérea de qualquer país e um OVNI, até à data, ocorreu no ano de 1976, a 19 de Setembro. Seguindo uma série de relatos de um OVNI que sobrevoava a zona de Teerã e após contato radar ser estabelecido com o objeto, foi destacado um F-4 Phantom com a missão de o interceptar. O relato do piloto denuncia uma nave com tamanho superior ao de um Boeing e de brilho bastante elevado. Ao aproximar-se do objeto, teve no entanto de regressar à base devido a uma estranha falta de energia nos instrumentos. Porém, quando havia já ganho alguma distância do alvo, os comandos do avião regressaram à sua operacionalidade normal. Um segundo caça, confiado com a mesma missão, não teria maior sucesso. Enquanto continuava a perseguição do objeto multicolor, este tomou, aparentemente, atos retaliadores: "lançou" um segundo OVNI de dimensões mais modestas de encontro à aeronave que, sem qualquer outro tipo de ação possível , manobrou de forma a evitar o objeto, conseguindo com pouca folga impossibilitar a colisão. O objeto após esta ameaçadora manobra, regressou à sua origem. O caça viria mais tarde a ser obrigado a regressar por falta de combustível a tempo de testemunhar o aparecimento de um terceiro OVNI que descolou do maior vindo a aterrar no deserto.
Este estranho objeto terá seguido então uma rota paralela ao Equador, até Marrocos, subindo ainda até Portugal, para mais tarde desaparecer no Atlântico.

TAUBATÉ - 1996

Descreveremos um avistamento em Taubaté que se deu na noite de 02 de fevereiro de 1996, envolvendo o Primeiro Comando de Aviação do Exército (I ComAvEx), que opera com 78 helicópteros de combate dos modelos Esquilo e Dolphin. A testemunha, na época soldado do Exército, é Alexsandro da Silva Santos, irmão da pesquisadora Janilce, do GEONI de Taubaté. Na ocasião, Alexsandro estava de sentinela na estrada da Vila II – uma espécie de condomínio fechado para oficiais do quartel.

Naquela noite o céu estava limpo e estrelado, e o clima era ameno. Então, por volta de meia noite, Alexandro viu ao norte um grande objeto de intensa luminosidade, cerca de 35º acima do horizonte e a 1000 metros de distância. O UFO possuía dimensões comparáveis à lua cheia, talvez um pouco menor.

Vinha na direção do Alto do Cristo (um morro onde há uma estátua semelhante à do Cristo Redentor), era vermelho e tinha luzes também vermelhas, além de verdes, brancas e azuis ao redor, “....como bolas de luzes coloridas de salão de baili”, lembra a testemunha, informando ainda que o objeto produzia um ruído indefinido. O aparelho seguiu em direção sudoeste e sumiu atrás dos prédios da Vila II. Alexsandro continuou em seu posto, imaginando o que seria aquela “coisa” que passara por ali, e assim permaneceu ate por volta de 01:30 h, quando outro objeto semelhante ao primeiro surgiu da mesma direção e percorreu a mesma trajetória, sumindo também no mesmo local. Sentindo-se perturbado por aquelas luzes estranhas, Alexsandro, em seu posto, contava o tempo restante de seu turno para a troca de guarda para voltar para casa.

Até que, por volta de 02:45 h, surgiu um terceiro objeto com as mesmas características, percorrendo a trajetória dos dois anteriores, porém este parou sobre um morro a cerca de 1500 metros do posto e desceu lentamente, ocultando-se entre as árvores do cume. Alexsandro ligou para a Base Aérea para saber se havia alguma aeronave operando nas redondezas, mas o oficial de plantão respondeu-lhe que não, acrescentando que os hangares e o pátio de manobras estavam fechados.

Agitado, disse ao oficial o que teria presenciado. Nesse instante, o rapaz exclamou; “Olha! Tá subindo, tá levantando vôo!!Venham ver, rápido”. O objeto elevou-se vagarosamente no céu ate que seguiu em direção à Base e, na horizontal, acelerou violentamente. De súbito, ascendeu em diagonal na direção oposta, descreveu um ziguezague e se elevou novamente, desaparecendo no céu e deixando um rastro luminoso em sua trajetória.
Logo depois, oficiais se dirigiram até a guarita e submeteram o soldado a um interrogatório. Então, ordenaram a não comentar o caso com ninguém e a esquecer tudo. Alexsandro já tinha ouvido uma estória semelhante de um colega, mas não acreditou muito. Só depois de presenciar é que passou a dar crédito a esses fenômenos. Fontes militares do I ComAvEx nos informaram que o caso esta registrado num Livro de Ocorrências da Base, cujo acesso é negado ao público. Outro caso relacionado com a base de Taubaté aconteceu no ano de 1996.

A equipe do GEONI-Taubaté foi informada de um fenômeno ufológico manifestado na região sul de Minas Gerais, que envolveu uma aeronave militar daquele órgão. A testemunha contou-nos sobre o caso ocorrido no dia 17 de julho de 1995 em que um helicóptero Dolphin, de fabricação francesa, , fazia um vôo noturno na região de Pouco Alegre, sul do Estado. A tripulação era composta por um sargento mecânico de helicóptero e outros militares de menor patente, além do capitão que comandava a aeronave. Eram aproximadamente 23:30h.

O helicóptero estava a uma altitude de cerca de 300 metros quando um objeto alongado e oval surgiu à frente do mesmo, a uns 800 metros dele. Este objeto brilhava intensamente e possuía luzes coloridas em sua pontas e laterais, que eram direcionadas contra o helicóptero conforme o objeto girava verticalmente.

Um tripulante da aeronave, que no momento portava uma filmadora, registrou a cena de dentro da cabina. Então o comandante pediu instruções à torre de controle. Foi-lhe dada ordem para uma manobra evasiva, a fim de não se aproximar do objeto, porém este se colocou novamente à frente do Dolphin.

Num autêntico jogo de “gato e rato”, iniciou-se uma perseguição aérea. O UFO começou a “caçar” o helicóptero no ar, e este tentava se livrar do objeto a qualquer custo. Toda a perseguição estava sendo filmada. Abruptamente, o objeto desapareceu no ar, sem deixar vestígios, a não ser a filmagem de dentro do helicóptero. Porém, esta evidência teve vida curta: o comandante requisitou a fita de vídeo ao cinegrafista, que foi obrigado a entregá-la. A partir daí, nada mais se soube dela. Fica evidente a preocupação do Exército Brasileiro quando se trata de UFOs.

Que tipo de aeronave seria aquela, capaz de voar a mais de 350 Km/h (a velocidade máxima do Dolphin) e realizar manobras sem Ter asas, hélices ou outro apêndice qualquer, produzir luzes coloridas e se mover de forma tão errática, podendo ainda perseguir um avião militar de combate? Seria um balão junino? Uma pipa fluorescente? Ou seria realmente um UFO? Mas se não o era, por que então a fita de vídeo foi retida?

No dia 10 de agosto de 1997, Giliana Gigli Torres, moradora em Taubaté, colaboradora do GEONI e coordenadora do Instituto de Estudos de Ovnis e Metapsíquica (INEON), estava em seu carro, na companhia de seus filhos quando, às 16:30 h, observou uma luz intensa em pleno céu azul.

Tinha magnitude semelhante à de Vênus, era de cor branca, com formato arredondado e ligeiramente achatado. Pararam o carro e começaram a observar o estranho objeto, que permaneceu estático, por cerca de 15 minutos. Subitamente, diminuiu a intensidade da luz que emitia e moveu-se para baixo num movimento pendular, como “folha seca”, e parou novamente, com o mesmo brilho visto no inicio da observação. Rodrigo, o filho caçula, pegou sua filmadora Handycam e começou a filmar o UFO. Passados cerca de dois minutos, o objeto sumiu atrás de algumas poucas nuvens.

Um piloto de avião viu o aparelho detalhadamente, durante cerca de meia hora enquanto se preparava para retornar à pista de pouso, que fica no I ComAvEx. Outros quatro observadores em terra viram o UFO: três na pista de pouso e um que mora no Parque Aeroporto, do outro lado da cidade. Tinha formato ovóide achatado e era de cor branca. Para surpresa de todos, o UFO parou sobre o I ComAvEx para depois sumir em movimentos de ziguezague. Nenhum militar comentou o fato, o que é bastante compreensível: uma aeronave extraterrestre, parada sobre uma base do Exército que, impotente, nega publicamente tais incidentes.

Dando continuidade à casuística da região, citamos mais um caso ufológico. O fato se passou na Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) entre Guaratinguetá e Cunha. A testemunha é o soldado da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo, João Batista de Souza, de Guaratinguetá. O caso ocorreu em abril de 1995, numa noite estrelada, com clima ameno, sem vento nem luar.

Era cerca de 01:00 h e João estava de serviço quando repentinamente, as luzes que beiram a estrada e as do posto policial se apagaram. Joãso então pegou uma lanterna e saiu para checar a cabine de força e os fusíveis, porém viu que estava tudo normal. Quando retornava, um companheiro (o cabo Edivan, hoje aposentado) chamou sua atenção: “Venha aqui ver o que é que esta acontecendo!”

Ambos avistaram um objeto pairando imóvel sobre um morro que fica a cerca de 300 metros de onde estavam. O objeto tinha forma clássica de prato sobreposto, girava no sentido anti-horário e alternava sua cor entre vermelha e amarela. O UFO começou a deslocar-se lentamente para a esquerda e, acelerando ligeiramente, tomou o rumo de Cachoeira Paulista (SP). A observação durou cerca de cinco minutos. Quando a energia elétrica se restabeleceu, pediram por rádio informações de companheiros na rota do objeto, mas surpreendentemente ninguém viu nada., nem mesmo os militares da Base Aérea de Guaratinguetá. Ambos foram ridicularizados pelos colegas e até hoje evitam falar no assunto.

Para obter mais informações a respeito do caso, procuramos o pesquisador e engenheiro chefe do setor de lançamento de balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos, Ricardo Varela, que nos informou não haver atividades científicas ou militares na área, o que reforça a hipótese de ser um objeto voador não identificado o aparelho visto pelos patrulheiros naquela data.

A propósito o fato ocorreu meses antes da onda ufológica que assolou a região, próxima à Serra do Quebra-Cangalha. Aparecida e Cunha, onde UFOs foram vistos e fotografados por vários pesquisadores do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG), do Instituto de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) e outros, além de repórteres do Jornal O Estado de São Paulo. Os acontecimentos foram narrados por diversos meios de comunicação e incluíram ainda a abdução de Jorge Divino Pereira.

OVNIS na História

Extraterrestres na História - Civilizações arcaicas

Ao falarmos de civilizações arcaicas, com possível relação com o fenômeno alienígena, centramo-nos nas regiões da América Central, Médio Oriente, fora raras excepções.
Nesta primeira região, encontramos estranhos relatos acerca de deuses, quer aztecas, quer incas, quer toltecas. Estes eram descritos como seres brancos com relativo avanço tecnológico, surgindo esporadicamente. Com a sua vinda, eram realizadas inúmeras cerimônias de adoração, sendo conhecidas evidências destes acontecimentos. Na lenda azteca, trajavam fatos metálicos e viriam dos mares do Oriente (Atlântico), viajando em estranhas embarcações. O extraordinário para este povo devia-se ao fato de não possuírem praticamente nenhum tipo de tecnologia náutica, sendo as visitas encaradas como autênticos milagres. Falta ainda referir o fenômeno Nazca.

No Médio Oriente, diversas ocorrências ao longo dos tempos aparentam características típicas de fenômenos OVNI. Em Baalbeck encontram-se diversas pedras de tamanho monstruoso que foram transportadas para o local de um modo impossível para a época. Um investigador chegou até a imaginar que essas pedras serviam de base de lançamento de naves espaciais.

Finalmente, a mitologia esquimó refere-se à sua gênese de forma curiosa. Segundo a crença, teriam sido transportados por condores de metal desde a Sibéria até ao Polo Norte. Especula-se acerca destes estranhos meios de transporte e a sua possível relação com seres ET’s.

Seres estranhos

A história humana é rica em obscuros e estranhos relatos de seres sobrenaturais. Encontramos demônios, anjos, humanóides vários e outras estranhas criaturas perpetuadas pelo folclore. Temos os trolls na península escandinava, os ogros nas ilhas britânicas, as fadas no continente europeu em geral, os dragões na China, os argonautas nas ilhas do Pacífico e os seres mágicos por todo o mundo. Paralelamente aos indivíduos, temos também diversas zonas pelo mundo fora que foram catalogadas, durante muitos séculos, de territórios proibidos por pertencerem aos seres sobrenaturais ou por lá ocorrerem fenômenos bizarros e inexplicáveis. Damos o exemplo dos espaços sagrados dos índios americanos e dos aborígenes. Relacionado ainda com este fenômeno, falta ainda falar de algumas construções sagradas, muitas vezes motivadas pela aparição destes seres.
ET’s

Importa agora transpor o termo ser estranho para extraterrestre e verificar até que ponto esta passagem tem lógica. Muitos dos seres estranhos são hoje representados como ET’s e muitas das situações anteriormente dadas como sobrenaturais são agora "cientificamente" catalogadas de alienígenas, mas que validade tem esta operação? Só poderemos responder a esta pergunta deixando para trás interesses e convicções a priori, analisando a história como ela se apresenta e não como queremos que ela se revele.

Tipos de OVNIS

Durante bastantes anos, antes de aparecerem os primeiros relatos de contatos com alienígenas, falava-se sobretudo de naves espaciais, dos discos voadores. Com o passar dos anos outros tipos de OVNI's começaram a aparecer, nomeadamente os charutos acabaçados, os esféricos, as luzes e mais recentemente os "black triangles".
O tipo de material constituinte do OVNI's é desconhecido, o meio de propulsão também. Já foram registadas velocidades superiores a 15.000Km/h. Bastantes aviões ao tentarem interceptar estas naves, viram os seus sistemas eletrônicos falhar completamente.
Fenômenos atmosféricos, planetas, estrelas cadentes e aviões militares são facilmente confundidos com OVNI's.

Viagens Espaciais

Em um universo tão amplo como o nosso, não é impossível que existam centenas, até mesmo milhares, de planetas onde vida semelhante à nossa (ou não) possa ter se desenvolvido. Logicamente, estas milhares de civilizações estarão em diferentes estágios de conhecimento científico e tecnológico. Certamente muitas delas já realizam viagens espaciais, utilizando diferentes meios de deslocamento.

Algumas devem dominar o conhecimento necessário para realizar viagens interdimensionais. Outras, em um estagio não tão avançado, talvez estejam conseguindo superar a velocidade da luz que, apesar de todo nosso avanço científico, ainda é a barreira imposta por nossa ciência de acordo com a teoria da relatividade. Além da velocidade da luz, também temos outras barreiras a vencer e, felizmente, existem uma série de caminhos e perspectivas que a nossa ciência começa a deslumbrar, conforme podemos ver pelo texto abaixo.

O sistema de propulsão interestelar ideal deveria ser aquele que permitiria ir para outras estrelas tão depressa e confortavelmente quanto as viagens realizadas por naves criadas pela ficção cientifica, como por exemplo a nave do seriado Jornada das Estrelas. Antes que isto possa se tornar realidade, são necessários pelo menos dois avanços cientifico: A descoberta de meios para superar a velocidade da luz e a descoberta de meios para manipular a junção entre massa e o espaco-tempo (spacetime). Este artigo explica por que estas inovações são necessárias e introduzem as possibilidades emergentes que podem conduzir eventualmente a estas descobertas. É importante salientar que qualquer uma destas descobertas terá conseqüências revolucionarias que por si só teriam um enorme valor.

1) A necessidade de superar a velocidade da luz: Colocando de uma forma simples, o Universo é muito grande. Segundo a nossa ciência atual, a velocidade máxima que um corpo pode atingir é a velocidade da luz. Contudo, mesmo sendo uma velocidade extraordinária em termos de dimensões terrestres, leva mais de quatro anos para luz alcançar nossa estrela vizinha mais próxima. Se nos queremos viajar a outras estrelas em um tempo razoável, nos temos que descobrir um modo para viajar mais rápido que luz.
2) A necessidade para manipular a junção massa e spacetime (4 dimensões do espaço e do tempo de nosso Universo): Esta necessidade é menos obvia do que a necessidade de superar a velocidade da luz. O grande problema é o combustível. De acordo com a terceira lei de newton, a toda ação corresponde uma reação igual e contraria. Assim, por mais potente que seja o motor de um carro, se não houver uma estrada para exercer uma forca em sentido contrario e empurrar o carro para a frente não haverá movimento. Para um avião, existe o ar para exercer uma forca em sentido contrario. Lógico que para foguetes não existem estradas ou ar no espaço. Foguetes têm que levar ao longo de sua jornada toda a massa que eles precisarão empurrar em sentido contrario para satisfazer a terceira Lei de Newton. Para evitar este problema, nos precisamos achar um modo para interagir com o nosso Universo, isto para induzir forcas de propulsão sem usar um propulsor. Isto implica que nos precisaremos achar um modo para alterar a inércia de um veiculo, seu campo gravitacional ou sua conectividade com a própria estrutura do universo.

Para uma nave de tamanho modesto, digamos uma nave com uma carga de 200.000 kg, empreender uma viagem até a estrela mais próxima, baseando-se em suas velocidades atuais, levaria cerca de 900 anos para atingir seu objetivo. No entanto, o combustível necessário tornaria praticamente impossível tal viagem. Aqui esta o quanto de propulsor seria necessário:

Para um foguete convencional, como os lançados pelos americanos e russos, impulsionados por combustão de gases, não ha bastante massa no universo para chegar ao destino. Se usarmos um foguete com um motor a base de fissão nuclear, seria necessário aproximadamente um bilhão de super-tanques de propulsor. Se você usar um foguete de fusão nuclear, você vai precisar de aproximadamente mil super-tanques. E se você conseguir um foguete com um motor de Antimatéria, você provavelmente só vai precisar de aproximadamente de uns 100 super-tanques de combustível. É claro que será ainda pior se você quiser viajar mais rápido e chegar mais cedo.

Ha esperança? Provavelmente sim. Nossa ciência continua avançando. Além dos refinamentos contínuos da relatividade geral, existem outras tentativas para melhor entender a massa, o espaço e o tempo. Algumas teorias recentemente publicadas fornecem novas perspectivas. Cada uma destas teorias tem alguma relevância para propulsão e apresentam novos avanços que permitem vislumbrar perspectivas para o futuro. Algumas destas recentes teorias são resumidas em seguida.

A teoria do "Warp drive" (uma teoria de deformação do espaço, parecido com a dobra espacial da ficção). Usando o formalismo da relatividade geral, pode-se supor que viagens com velocidades mais rápidas que a da luz poderá ser possível. Tudo que você precisa fazer é contrair o espaço em frente da sua nave e ampliar o espaço atras de sua nave. Esta deformação do espaço resultaria em um impulso muito grande e a nave poderia se movimentar com uma "velocidade arbitrariamente grande". Observadores fora desta "deformação espacial" veriam a nave se mover mais rapidamente que a velocidade de luz. Os observadores dentro desta "deformação" não sentiriam nenhuma aceleração, já que eles viajam com a mesma velocidade do espaço deformado.

Kenneth Arnold

No verão de 1947, o conceito de Objetos Voadores não identificados, além de inaugurar uma nova era para a humanidade estupefata, forneceu ainda um assunto explosivo para debates acalorados, que seriam travados nas décadas seguintes.

Estranhamente, essa nova era se iniciou com o aparecimento pouco espetacular de um OVNI e nem se sabe muito bem por que esse acontecimento levantou tanta celuema e mereceu tamanha atenção. Talvez tudo aquilo se devesse ao sugestivo nome OBJETO VOADOR NÃO IDENTIFICADO, que na ocasião foi lançado e que os jornalistas do mundo inteiro exploraram sobejamente, pois esse nome oferecia uma definição que correspondia exatamente às observações que haviam sido feitas. Finalmente, os surpreendentes e assombrosos acontecimentos chegaram a ser identificados: os OVNIs são de fato, objetos voadores não identificados! Chamavam o fenômeno de “pires voador”. Como o pires normalmente não voa sozinho, os repórteres nada arriscaram ao comentarcom ironia a aparição de tais objetos voadores, bastante esquisitos. Em todo caso, a sigla OVNI tornou-se a definição mais popular do aparecimento de objetos voadores não identificados no mundo inteiro.

Em 24 de junho de 1947, Kenneth Arnold, o autor dessa definição, falou aos repórteres: “Teria sido uma deslealdade para com a minha pátria, se eu tivesse deixado de anunciar esse acontecimento.”

Arnold, presidente de uma firma de extintores de incêndio, em Boise, Idaho, pilotou seu próprio avião e, na tarde daquele dia 14 de junho, as 14 horas, decolou do aeroporto de Chehlis, em Washington DC, rumando em direção a Yakima.

De acordo com o relato da comissão de inquérito da Força Aérea, o vôo de Arnold atrasou uma hora, por Ter participado nas buscas de uma avião de carga da Marinha, que deveria Ter caído de uns 3000 metros de altitude, nas imediações ou a sudoeste do Monte Rainier; aproximadamente na altura do planalto sobre o qual se eleva o monte Rainier. Após cerca de uma hora de buscas inúteis, Arnold retomou a sua rota original, dirigindo-se para Yakima.

“Naquele dia, as condições atmosféricas eram tão boas, que o vôo se tornou um verdadeiro prazer”, relatou Arnold. Assim, ele ajeitou seu aparelho e, bastante descontraído, refestelou-se no assento, para observar o céu e apreciar a paisagem que se descortinava lá embaixo. À sua esquerda, havia um DC-4 voando a cerca de 4500 metros de altitude.

Dois ou três minutos depois de Arnold Ter retomado sua rota original, o avião refletiu um deslumbrante raio de luz cuja fonte ele não conseguiu identificar. Da mesma forma, ao norte do monte Rainier, ele avistou, à sua esquerda, uma série de estranhos objetos voadores, que se dirigiam ao sul, voando a uma altitude de aproximadamente 3000 metros. Como aqueles objetos se aproximaram em alta velocidade do monte Rainier, Arnold julgou que fossem aviões a jato.

Em poucos segundos, dois ou três daqueles objetos sumiram, ou mudaram de rumo, apenas o bastante para serem atingidos pela luz solar; porém, como se achassem bem distantes, Arnold não conseguiu distinguir suas formas, nem a formação do vôo. Todavia, quanto mais perto chegavam do Monte Rainier, mais distintos se tornavam seus contornos. No depoimento perante a comissão de inquérito, Arnold confirmou que não observou nenhuma cauda naqueles objetos voadores. No entanto, achou que seriam aviões a jato, de um tipo qualquer. No seu vôo, acompanharam mais ou menos a linha do horizonte, com diferenças que oscilavam 300 metros para cima e para baixo. Arnold chegou a essa conclusão, baseando-se na altitude do vôo dos objetos estranhos que acompanhavam seu aparelho.

Nos depoimentos, Arnold frisou que os objetos voadores em formação quase diagonal, a exemplo de um bando de gansos selvagens, dando a impressão de estarem ligados entre si; mantiveram-se em determinada direção, circundando os cumes das montanhas. Arnold avaliou em cerca de 40 Km a distância entre seu avião e os estranhos objetos e calculou seu tamanho em aproximadamente dois terços de um DC-4. Ao sobrevoarem a serra coberta de neve, Arnold observou como o primeiro OVNI, passou pelo pico sul, enquanto o último atingiu o pico norte.

O levantamento topográfico da serra feito posteriormente acusou seu comprimento como sendo da ordem de cerca de 8 quilômetros; portanto, a formação dos OVNIs teria coberto uma área de uns 8 quilômetros.

O monte Rainier esta situado a cerca de 80 quilômetros do monte Adams. Arnold cronometrou a duração do vôo dos estranhos objetos entre esses dois pontos e obteve 1 minuto e 42 segundos, o que corresponde a uma velocidade de 2600 quilômetros por hora.

“Eles voaram pelo ar cristalino como discos arremessados por cima da água”, disse Arnold aos repórteres, naquela tarde do dia 14 de junho. Aliás, poucas horas após seu pouso em Yakima, estes já o bombardearam com perguntas sobre sua aventura, pois, com o instinto aguçado próprio de todo bom jornalista, pressentiram que tipo de mistério que agora envolvia a vida de Arnold garantiria por muito tempo excelentes manchetes.

Com quem teria Arnold se encontrado? O que seriam aqueles pires voadores? Será que se tratava de um novo tipo de avião, mantido em segredo pela Força Aérea doa EUA, com o qual Arnold deparara por acaso? Ou seriam objetos voadores alienígenas, oriundos das profundezas do Cosmo? Em todo caso, tratava-se de um fenômeno que devia ser levado a sério, pois Arnold não era nenhum idiota, mas, sim, um homem de negócios competentísssimo e piloto experimentado. Logo, o assunto prometia, e muito, oferecendo ótimas espectativas para os jornais.

A julgar pelas manchetes que falavam do acontecimento vivido por Arnold, parecia tartar-se de objetos voadores não identificados, de um fenômeno inédito, jamais visto. Mas, a rigor, não se tratava disso, porque, ao longo da história, sempre foram mencionados objetos voadores desconhecidos.

Por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial, foi registrado um fenômeno raro. Vez ou outra, estranhos objetos voadores em forma de disco acompanharam numerosos pilotos durante os vôos. Os pilotos dos bombardeiros das forças aliadas chamavam de “foo figther” (combatente fantasma) os objetos que “dançavam acima das asas dos seus aparelhos ou os acompanhavam a pouca distância, à frente ou atrás; invariavelmente, demonstravam extraordinária facilidade de manobra e velocidade”. Até as tripulações de navios de guerra observaram as evoluções aéreas desses incríveis foo figters. Inicialmente os aliados acreditaram tratar-se de cargas elétricas; depois, correram rumores dizendo que os alemães ou os japoneses teriam lançado uma nova arma secreta para interferir na ignição dos bombardeiros inimigos. No entanto, quando os foo figters deixaram de tomar qualquer atitude inamistosa, as tripulações das naves aéreas acharam que faziam parte da guerra psicológica do inimigo, que visava enervar os pilotos americanos e ingleses.

Por ironia do destino, foi somente após o fim da Segunda Guerra Mundial que a opinião pública american soube que os pilotos alemães e japoneses tiveram contatos idênticos e que também eles pensaram taratar-se e uma arma secreta do inimigo.

Seja como for, os foo fighters foram levados a sério, a ponto de o 8º Exército Americano ordenar a primeira investigação do fenômeno. E tudo resultou numa alucinação coletiva, uma vez que nenhuma potência militar possuia os requisitos tecnológicos necessários para produção de tais objetos. Por outro lado, os foo fighters eram inofensivos, o que diminuiu sensivelmente seu interesse nos círculos do Pentágono.

Após a Segunda Guerra, Charles Odom, ex-piloto de um B-17, decreveu seu contato com foo fighters, no outono-inverno europeu de 1944-45, sobre a Alemanha:

“Tinham a aparência de esferas de cristal e eram do tamanho de uma bola de basquete. Foram observados com maior frequência sobrevoando as cidades de Munique e Viena, bem como outros alvos importantes. Nunca se aproximaram mais do que 100 metros de uma formação de bombardeiros; depois, pareciam ser atraídos por nossa formação, como por um imã, e continuavam voando conosco, lado a lado. Após certo tempo, abandonavam a nossa formação, como faria um avião, e desapareciam.”

Fonte: Revistas, programas de tv, livros, internet