FOTOS DE ALMIRO BARAÚNA - CASO TRINDADE - 1958
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FOTO DE PAUL TRENT - OREGON - EUA - 1950
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Por Kevin McCracken
Estava sozinho quando fiz este vídeo. Minha esposa estava em casa.
De minhas próprias observações em noites anteriores não pude ver essas naves sem o IR (infravermelho).
No último vídeo a nave estava dentro das nuvens e perdi-los. Então quando ouvi o avião a jato resolvi filmá-lo para fazer uma comparação.
Algumas semanas atrás usei o âmbito do IR e vi três esquadrões com cerca de cinco naves similares na mesma posição às 22h: 00min desta última sexta à noite.
Cerca de 5 minutos depois, uma nave triangular enorme semelhante a um TR3-B acompanhando o esquadrão. Os três esquadrões de pequenas naves viajavam pelo menos dez vezes mais que a velocidade dos aviões de combate convencionais em altitude semelhante ao vídeo mais recente. Minha esposa foi comigo para o evento. Ela não conseguia ver nenhum deles com a ajuda do IR.
Em seguida, encontrei uma nave enorme com o IR que viajou lentamente em zig-zag para o oeste a uma altitude estimada de 100 quilômetros. Ela era capaz de ser vista quando usava alguns recursos da câmera.
Vejam o vídeo e tirem suas conclusões:
Cientistas do experimento Opera, localizado no laboratório Gran Sasso, na Itália, fizeram a primeira observação direta de uma partícula tau em um feixe de neutrinos do múon - isto significa que a partícula "oscilou", isto é, mudou de um tipo para outro.
Encontrar o tau do múon representa ter achado a peça que faltava em um quebra-cabeças que tem desafiado a ciência desde 1960.
O feixe de neutrinos foi enviado através da terra do CERN, onde está situado também o LHC, a 730 km de distância do detector.
Neutrinos
Neutrinos são partículas subatômicas com uma massa tão pequena que um deles é capaz de atravessar um cubo de chumbo sólido, com 1 ano-luz de aresta, sem se chocar com a matéria. Calcula-se que 50 trilhões de neutrinos atravessam o nosso corpo diariamente.
Existem três tipos de neutrinos: neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau.
O quebra-cabeças dos neutrinos começou com uma experiência pioneira, realizada na década de 1960, que acabou rendendo o Prêmio Nobel de Física a Ray Davies.
Davies observou que os neutrinos vindos do Sol chegavam à Terra em um número muito menor do que os modelos teóricos previam: ele concluiu que, ou os modelos solares estavam errados ou algo estava acontecendo com os neutrinos em seu caminho.
Oscilação dos neutrinos
Uma possível solução para o enigma foi dada em 1969 por Bruno Pontecorvo e Vladimir Gribov, que sugeriram que mudanças oscilatórias, que eles chamaram de "mudanças camaleônicas", poderiam fazer com que os neutrinos transmutassem de um tipo para outro. Seria por isso que os neutrinos esperados não eram detectados em número suficiente.
Desde então, diversos experimentos observaram o desaparecimento dos neutrinos do múon, confirmando a hipótese da oscilação, mas até agora nunca havia sido observado o aparecimento de um neutrino do tau a partir de um feixe puro de neutrinos do múon.
Agora, pela primeira vez, os cientistas capturaram o neutrino camaleão conforme ele mudou de um neutrino do múon para um neutrino do tau.
"Estamos confiantes de que este primeiro evento será seguido de outros, que irão demonstrar plenamente a oscilação dos neutrinos," disse Antonio Ereditato, da colaboração Opera.
Paciência de físico
O achado é resultado de sete anos de construção do detector Opera, e mais três anos de disparos de um feixe de neutrinos, fornecido pelo CERN.
Durante esse tempo, bilhões de bilhões de neutrinos do múon foram enviados do CERN até Gran Sasso, em uma viagem que dura apenas 2,4 milissegundos.
A raridade da oscilação dos neutrinos, juntamente com o fato de que os neutrinos interagem muito fracamente com a matéria, torna este um tipo de experimento muito delicado e muito difícil de fazer.
O feixe de neutrinos do CERN foi ligado pela primeira vez em 2006, e desde então os pesquisadores do OPERA estão peneirando cuidadosamente seus dados para encontrar sinais do aparecimento de partículas de tau, um sinal de que um neutrino do múon teria oscilado em um neutrino do tau.
Paciência parece ser um pré-requisito fundamental na pesquisa da física de partículas.
Mas o que é mais importante é o que está por vir.
Embora feche um capítulo na compreensão da natureza dos neutrinos, a observação das oscilações dessas partículas, transmutando-se de um tipo em outro, é uma forte evidência de uma física totalmente nova.
A questão é que, na teoria que os físicos usam para explicar o comportamento das partículas fundamentais, conhecida como o Modelo Padrão, os neutrinos não têm massa.
Contudo, para que eles sejam capazes de oscilar eles devem ter massa - logo, algo deve estar faltando no Modelo Padrão.
Apesar de seu enorme sucesso em descrever as partículas que compõem o Universo visível, e as interações entre essas partículas, há muito tempo os físicos sabem que o Modelo Padrão não explica tudo.
Uma das possibilidades levantadas para essa nova física é a existência de outros tipos de neutrinos, ainda não detectados experimentalmente.
A grande expectativa é que essas partículas subatômicas ainda desconhecidas possam ajudar a lançar alguma luz sobre a Matéria Escura, um tipo desconhecido de matéria que compõe um quarto da massa do Universo.
Outra sinalização dessa nova física foi dada há poucos dias pela descoberta de uma assimetria entre a matéria e a antimatéria.
Fonte: Inovação Tecnológica
Além disso, o aprimoramento da técnica de movimento resultante do trabalho permitirá que os robôs gastem menos energia para andar e correr.
Dinâmica robótica
"Os pesquisadores vêm trabalhando há muito tempo na locomoção dos robôs baseando-se principalmente na experimentação e na intuição," explica Jonathan Hurst, coordenador da pesquisa.
"O que nós fizemos agora foi dar um passo atrás para analisar a dinâmica fundamental do sistema mecânico robótico, [para descobrir] qual comportamento é realmente possível para um dado sistema robótico. Esse é um avanço importante e nos dá fundamentos para dizer o que de fato irá funcionar antes de tentar construir o sistema," diz Hurst.
Pedras não voam
Já existem robôs capazes de andar e correr, mas eles tendem a ser rígidos demais para serem eficientes em qualquer terreno. O pior de tudo é que mesmo o mais básico modo de andar robótico consome energia demais.
Não é para menos: copiar o andar de um humano ou de um animal não é uma tarefa fácil. Usando uma quantidade limitada de energia, os seres biológicos usam um conjunto impressionante de tendões e músculos para se adaptar rapidamente a qualquer terreno, alcançando um equilíbrio que não é nada menos do que fascinante para os olhos de qualquer roboticista.
Nos robôs, a maior parte do problema é tratado pelo programa de computador que o controla, que lê o resultado dos sensores e aciona os motores correspondentes para compensar qualquer tendência ao desequilíbrio.
"Mas uma pedra não voa, por melhor melhor que seja seu software", diz Hurst, justificando o fato de terem retornado para a parte mecânica do projeto das pernas robóticas.
Locomoção de robôs
"Se a locomoção robótica quer mesmo alcançar aquilo que almejamos, ela terá de usar menos energia," disse Hurst. "Existem máquinas que podem andar sem nenhum controle ativo, mal usando energia, mas elas caem ao se deparar com a menor irregularidade no terreno."
Com seu novo aparato, mais baseado em um avestruz do que em um humano, o objetivo dos pesquisadores é juntar as duas coisas, explorando ao máximo a capacidade passiva, e usando motores ou controles ativos somente se for estritamente necessário.
Na parte passiva, os pesquisadores planejam usar o avanço alcançado por eles próprios em 2008, quando demonstraram que as molas podem dar aos robôs o gingado característico do andar do ser humano, usando um mínimo de energia
W Prize
A equipe agora pretende começar a construir seus avestruzes robóticos para competir do W Prize, uma competição internacional que está oferecendo US$200.000,00 para o primeiro robô que conseguir andar 10 km em 10.000 segundos, em uma pista com obstáculos, e usando menos energia do que um ser humano gastaria para fazer o mesmo percurso.
Fonte: Inovação Tecnológica
Segundo eles, a descoberta terá aplicação direta no armazenamento óptico de dados em ultra-alta densidade, com discos capazes de conter até 500 vezes a densidade de um disco Blu-ray.
Alterar a matéria com luz
Nos últimos anos tem havido um interesse crescente na busca de formas de alterar as propriedades físicas da matéria.
A temperatura e a pressão podem transformar materiais, digamos, de isolantes para condutores ou de não-magnéticos para magnéticos - mas os dois parâmetros são de difícil controle no interior de complexos dispositivos de memória em nanoescala.
Em vista disso, os pesquisadores começaram a procurar por formas de alterar a matéria usando luz - as chamadas transições de fase fotoinduzidas - cujo "estímulo" para a alteração da matéria é dado por um laser.
Recentemente, o laser foi usado para criar magnetismo artificial, para permitir que físicos enxergassem através de materiais opacos, para retorcer estruturas rígidas e até para criar um fenômeno quântico conhecido como transparência induzida por luz.
Transição fotoinduzida
Agora, Shin-ichi Ohkoshi e seus colegas da Universidade de Tóquio produziram o que pode ser a transição fotoinduzida - a passagem de um material de uma fase para outra pela ação da luz - mais prática e mais útil já demonstrada.
Segundo os pesquisadores, a transição de metal para semicondutor satisfaz os três requisitos principais para o armazenamento óptico de dados:
Cristais de titânio
Os pesquisadores usaram um material baseado em nanocristais de pentóxido de titânio (Ti3O5), que eles criaram sinterizando o óxido de titântio (TiO2) com hidrogênio.
Os nanocristais de Ti3O5 estão normalmente em um estado de mínima energia, conhecido como "lambda", no qual o material é um condutor metálico.
No entanto, a irradiação dos nanocristais com luz ultravioleta faz com que eles saltem para um outro nível mínimo de energia, o estado "beta", no qual as cargas ficam deslocalizadas, como em um semicondutor.
Para colocar os nanocristais de volta para o estado lambda, basta irradiá-los novamente com luz ultravioleta de um comprimento de onda um pouco menor.
500 Blu-Ray em um disco
"O que eu acho mais interessante para as potenciais aplicações é o fato de que o material obtido é nanoestruturado - isto é, ele possui intrinsecamente uma resolução muito alta e, portanto, pode ser apropriado para armazenamento de dados de ultra alta densidade," diz Alex Kolobov, um especialista em mudança de fase de materiais do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Avançadas do Japão.
Na verdade, o grupo de Ohkoshi acredita que um sistema de memória baseado nos novos nanocristais seria capaz de acomodar uma densidade de dados de 1 terabit por polegada quadrada, ou 500 vezes mais do que um disco Blu-ray.
Eles agora estão planejando criar um protótipo de sistema desse tipo usando a luz de "campo próximo" de um microscópio eletrônico de varredura.
Fonte: Inovação Tecnológica
Gelo empoeirado
Em dois artigos publicados na edição desta quinta-feira da revista Nature, John Holt e seus colegas da Universidade do Texas descrevem como usaram dados obtidos pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa, a agência espacial norte-americana, para desvendar a composição da camada de gelo no norte marciano.
Na Terra, os mantos são formados principalmente pelo fluxo de gelo, mas em Marte, segundo a nova pesquisa, outras forças têm moldado as calotas. A calota ao norte é uma pilha de gelo e camadas de poeira com até 3 quilômetros de profundidade, que cobre uma área maior do que a do Estado de Minas Gerais.
Ao analisar em computador os dados de radar colhidos pela sonda, os pesquisadores puderam, como se estivessem retirando as camadas de uma cebola, verificar como a cobertura de gelo evoluiu com o tempo.
Grand Canyon de Marte
Uma das partes mais notáveis no polo norte marciano é a Chasma Boreale, uma depressão tão extensa como o Grand Canyon norte-americano, mas mais profundo.
Desde que foi descoberta, em 1972, cientistas estimavam que a depressão teria sido formada a partir do derretimento do fundo do manto de gelo pelo calor vulcânico. Mas o novo estudo indica que tanto a Chasma Boreale como as espirais foram criadas principalmente pela ação de fortes ventos, durante milhões de anos.
Camadas complexas
A nova pesquisa aponta também que a calota de gelo no norte marciano não é composta por muitas camadas relativamente planas, mas que conta com características mais complexas, entre as quais camadas com espessura e orientação diferentes ou camadas que simplesmente desaparecem em alguns pontos.
"Não se sabia da existência de uma estrutura de camadas tão complexa, que registram a história de acúmulo de gelo, erosão e ação do vento. A partir de agora, poderemos recuperar uma história detalhada do clima em Marte", disse Holt.
Redescoberta
Em 1982, Alan Howard, da Universidade da Virgínia, propôs em um artigo que as misteriosas espirais teriam sido formadas pela ação do vento, mas o trabalho foi ignorado pela comunidade científica, que bancava a hipótese da origem vulcânica. O novo estudo mostra que Howard estava certo.
Segundo Holt e colegas, a formação em espiral deriva dos ventos existentes na região, formados por ar denso e relativamente frio que circula a partir dos polos e por sobre as calotas.
A ação do vento é afetada pela força de Coriolis, perpendicular ao sentido do movimento do planeta. Na Terra, isso leva à formação de furacões, que giram em direções opostas nos hemisférios. Em Marte, essa força influencia nos ventos e nas depressões criadas, que assumem a forma de espirais.
Fonte: Inovação Tecnológica
Estrela engolindo planeta
"A estrela que comeu meu planeta" pode soar como título de um filme de ficção científica classe B, mas é exatamente isto o que está acontecendo a 600 anos-luz de distância da Terra.
Como uma mariposa ao redor de uma chama, um planeta gigantesco, pouco maior do que Júpiter, chegou tão perto de sua estrela que ela começou a sugar sua atmosfera.
Isso acontece porque o planeta fica tão quente que a sua atmosfera se expande além do ponto onde a gravidade da estrela supera a gravidade do planeta, passando a atrair e consumir sua massa aos poucos. Os astrônomos calculam que o planeta será completamente devorado em 10 milhões de anos.
Planeta mais quente da galáxia
O planeta, chamado WASP-12b, é o mais planeta quente já descoberto, com uma atmosfera fervendo a cerca de 1.500 graus Celsius.
Ele tem cerca de 40 por cento mais massa do que Júpiter, e sua atmosfera expandiu-se tanto que já atinge cerca de três vezes o raio do nosso vizinho gigante, que há poucos dias perdeu uma de suas faixas.
Este efeito de "troca" de matéria entre dois objetos estelares é comumente visto em sistemas binários nos quais as duas estrelas estão muito próximas. Mas esta é a primeira vez que o fenômeno foi visto de forma tão clara envolvendo um planeta.
Metais cósmicos
Apesar da curiosidade do fenômeno, talvez o dado científico mais importante seja que os astrônomos conseguiram identificar elementos químicos - metais - nunca antes detectados fora do Sistema Solar.
Foram detectados sinais de sódio neutro, estanho, manganês, itérbio ionizado, escândio, manganês, alumínio, vanádio, e magnésio.
"Encontramos também o número estatisticamente esperado de trânsitos anômalos em comprimentos de onda que não estão associados a nenhuma linha de ressonância conhecida," afirmam os pesquisadores.
Fonte: Inovação Tecnológica
Ornitópteros
Um grupo de pesquisadores japoneses construiu uma réplica totalmente funcional de uma borboleta rabo-de-andorinha, incluindo a capacidade de voar.
O microavião é classificado na classe dos ornitópteros, veículos que voam imitando o movimento natural das asas de insetos ou pássaros.
Borboletas rabo-de-andorinha
Entre os vários tipos de borboletas, as rabo-de-andorinha destacam-se por apresentarem uma área das asas em relação à sua massa corporal muito maior do que a de qualquer outra borboleta.
Combinado essa grande área com o movimento das asas dianteiras sobrepostas, o animal consegue voar batendo as asas em uma frequência relativamente baixa e com um curso muito restrito.
Controle aerodinâmico
Desta forma, as borboletas rabo-de-andorinha têm uma capacidade limitada de controle ativo sobre a força aerodinâmica das suas asas.
Seu movimento corporal é resultado de uma reação passiva ao simples movimento de bater as asas, e não - como em outros tipos de borboletas - de uma reação ativa à aerodinâmica.
Ou, pelo menos, esta é a teoria.
Avião robô
Felizmente essas características facilitam a imitação do movimento do animal por um avião robô, uma vez que o movimento é mais simples e o bater suave das asas consome pouca energia.
E o grupo de pesquisadores japoneses pode comprovar que sua teoria estava certa, ou seja, que o animal consegue voar para a frente usando tão-somente o suave bater de asas, sem nenhum outro movimento ativo do corpo.
Os cientistas construíram seu ornitóptero com as mesmas dimensões de uma borboleta rabo-de-andorinha real, reproduzindo o formato e até mesmo os finos veios que permeiam a membrana de suas asas.
Voo artificial
O voo do microavião ainda não seria suficiente para fazê-lo ganhar uma corrida aérea de uma borboleta real, mas o protótipo serviu apenas para demonstrar o conceito e comprovar que a teoria do voo simplificado está correta.
Usando um software de análise de movimento, os pesquisadores foram capazes de monitorar o desempenho aerodinâmico do ornitóptero, demonstrando que o voo pode ser feito com os movimentos simples de bater das asas, sem controle de feedback.
Esse modelo agora poderá ser aplicado em outros sistemas aerodinâmicos de veículos com outras dimensões e que utilizem mecanismos alternativos de bater as asas.
Fonte: Inovação Tecnológica
Cientistas do experimento DZero afirmam ter encontrado evidências de uma significativa violação da simetria matéria-antimatéria no comportamento das partículas contendo quarks bottom - bem mais do que o previsto pela teoria atual, o Modelo Padrão da física de partículas.
O grupo de cientistas do DZero trabalha no Tevatron, o maior acelerador de partículas dos Estados Unidos, localizado no Fermilab, o segundo maior do mundo, perdendo apenas para o LHC.
O experimento DZero é resultado de uma colaboração internacional de cerca de 500 físicos de 86 instituições de 19 países, inclusive do Brasil.
Para onde foi a antimatéria?
Segundo a teoria, o Big Bang deve ter produzido quantidades iguais de matéria e antimatéria.
Mas o mundo ao nosso redor é feito apenas de matéria, e as antipartículas só podem ser produzidas nos grandes colisores, em reações nucleares ou pelos raios cósmicos.
"O que aconteceu com a antimatéria?" é uma das questões centrais da física do século 21.
Equilíbrio entre matéria e antimatéria
O domínio da matéria que observamos no universo somente é possível se houver diferenças no comportamento das partículas e das antipartículas.
Os físicos vêm observando essas diferenças - conhecidas como "Violação de CP" - ao longo de décadas, e elas são plenamente coerentes com o Modelo Padrão.
Mas seu poder explicativo sobre o desequilíbrio matéria-antimatéria é mínimo, porque as diferenças observadas no comportamento de partículas e antipartículas são reconhecidamente pequenas demais para explicar a predominância da matéria sobre a antimatéria no Universo.
Agora, os novos resultados indicam uma diferença de 1% entre a produção de pares de múons e pares de antimúons no decaimento dos mésons B, confirmando a deficiência explicativa do Modelo Padrão.
As colisões produziram pares de partículas de matéria ligeiramente mais frequentemente do que geraram partículas de antimatéria.
"Nós ficamos arrepiados quando vimos o resultado", disse Stefan Soldner-Rembold, um dos 500 cientistas do experimento DZero. "Sabíamos que estávamos vendo algo além do que jamais vimos antes e além do que as atuais teorias conseguem explicar".
Fenômenos físicos desconhecidos
E de fato parece haver motivos para se arrepiar.
Muito mais significativo do que criticar deficiências das teorias atuais, o experimento aponta no sentido de que o predomínio da matéria no Universo deve resultar de novos fenômenos físicos, ainda desconhecidos hoje.
Com base na precisão sem precedentes dos detectores do Fermilab, juntamente com novos métodos de análise recém-desenvolvidos, os cientistas do experimento DZero demonstraram que a probabilidade de que os resultados sejam compatíveis com qualquer efeito conhecido é inferior a 0,1 por cento (um desvio-padrão de 3,2).
"Este novo resultado entusiasmante fornece indícios de desvios da teoria atual no decaimento dos mésons B, em acordo com indicações anteriores," disse Dmitri Denisov, outro membro do DZero. As "indicações anteriores" a que ele se refere foram obtidas no ano passado no próprio acelerador Tevatron.
Assimetria matéria-antimatéria
Se a simetria entre matéria e antimatéria fosse perfeita, a comparação das distribuições de múons nas duas configurações deveria produzir o mesmo resultado. [Imagem: Fermilab]
O resultado obtido no DZero é baseado na comparação das distribuições de múons positiva e negativamente carregados gerados nas colisões de partículas. O campo magnético do detector força os múons a viajar em uma rota curvilínea. Dois múons com cargas opostas seguem rotas que se curvam em direções opostas.
Primeiro os cientistas compararam as distribuições dos múons quando o campo magnético no interior do detector DZero estava em uma direção (configuração 1) e depois compararam as distribuições quando o campo magnético foi invertido (configuração 2).
Se a simetria entre matéria e antimatéria fosse perfeita, a comparação das distribuições de múons nas duas configurações deveria produzir o mesmo resultado. Mas os dados mostram um desvio de 1%, um indício de uma assimetria entre matéria e antimatéria.
Análise cega
Para obter o novo resultado, os físicos do DZero fizeram uma "análise cega" dos dados, somente olhando o conjunto completo dos dados depois de um longo período de observação. Segundo eles, isso evita qualquer viés com base nas observações.
Eles também inverteram a polaridade do campo magnético do seu detector durante a coleta de dados para cancelar eventuais efeitos induzidos pelos instrumentos.
A precisão das medições ainda é limitada pelo número de colisões registradas até agora pelo experimento. Por isso, o grupo continua recolhendo dados e refinando as análises para aumentar a confiabilidade de seus resultados e fundamentar melhor suas conclusões.
Nova física
O instrumento LHCb, um dos instrumentos do Grande Colisor de Hádrons, o maior acelerador de partículas do mundo, foi projetado para responder às mesmas questões agora analisadas no Tevatron.
Ainda mais potente e sensível, resta agora esperar para ver o que o LHCb terá a dizer sobre o desequilíbrio entre matéria e antimatéria no Universo.
Se os resultados se confirmarem, os físicos poderão começar a trabalhar em uma nova física do século 21, que poderá falar de fenômenos físicos desconhecidos pela física do século 20.
Fonte: Inovação Tecnológica
Robô molecular
Cientistas norte-americanos criaram um robô molecular autônomo, feito com fitas de DNA, que é capaz de se mover, parar e virar ao longo de uma pista também construída com moléculas de DNA.
A miniaturização dos robôs, fazendo-os encolher até a escala molecular, poderá oferecer aos cientistas ferramentas para atuar em nível molecular que trarão os mesmos benefícios que os robôs e a automação trouxeram para a escala macroscópica.
Embora ainda estejam longe de se tornarem práticos, os robôs moleculares poderão ser programados para avaliar o ambiente ao seu redor por meio de sensores, detectando, por exemplo, moléculas no interior das células que indiquem a presença de doenças.
Robô de DNA
Em teoria, esses nanorrobôs poderão ser capazes de tomar uma decisão - decidir se uma célula é cancerosa ou não - e agir com base nessa decisão - descarregar drogas que eliminem células cancerosas, por exemplo.
Embora o conceito seja promissor, há muitos problemas práticos a serem vencidos. O robô molecular agora demonstrado também pode ser chamado de "moléculas que se comportam como robôs". E como programar moléculas para que elas desempenhem tarefas complexas?
"Na robótica normal, o próprio robô contém as informações sobre os comandos, mas com moléculas individuais você não pode guardar essa quantidade de informações. Assim, a ideia é manter as informações sobre os comandos fora do robô," explica o Dr. Nils Walter, da Universidade de Michigan.
Walter é um dos membros da equipe que construiu o nanorrobô de DNA, que inclui ainda cientistas das universidades de Colúmbia, Arizona e Caltech.
Origami de DNA
O nanorrobô, com um comportamento que pode ser controlado previamente, foi construído com uma técnica chamada origami de DNA.
O origami de DNA é uma espécie de estrutura feita com fitas de DNA que se encaixam autonomamente para formar virtualmente qualquer formato ou padrão.
Usando as propriedades de reconhecimento de sequências dos pares de bases, os origamis de DNA são criados a partir de uma longa fita de DNA e uma mistura de diversos tipos de fitas curtas de DNA que se ligam à fita longa no formato desejado por meio de uma espécie de "grampo".
Os cientistas usaram essa técnica para construir uma pista para o seu nanorrobô na forma de um quadrado com apenas 100 nanômetros de lado e uma espessura de 2 nanômetros.
Trilha de miolo de pão
Mas era necessário ainda dizer ao robô por onde ele deve andar. A trilha, que os cientistas chamam de "trilha de miolo de pão", é formada por oligonucleotídeos - moléculas de DNA com uma única fita - que são conectados aos "grampos" que unem o origami original.
É esta trilha que diz ao robô molecular por onde andar, onde parar, virar para a esquerda ou para a direita ou parar. Os "miolos de pão" representam, assim, os comandos que dizem ao robô o que ele deve fazer.
O robô molecular propriamente dito, medindo 4 nanômetros de diâmetro, foi construído a partir de uma proteína chamada estreptavidina, que possui quatro subunidades idênticas, nas quais podem ser construídas as pernas do robô. Cada perna é também uma pequena fita de DNA ligada à proteína por meio de um composto químico chamado biotina.
"É uma aranha molecular de quatro patas," brinca Milan Stojanovic, que foi o inventor desse robô molecular. Até agora, porém, ele não havia sido capaz de fazer suas aranhas moleculares andarem de forma controlada.
Primeiros passos
Três das pernas do nanorrobô são feitas de DNA enzimático, uma molécula que se liga e corta uma sequência particular de DNA. A quarta perna é uma espécie de "tiro de partida", que mantém o robô conectado à pista até que ele seja liberado para andar.
Depois que é liberado, o robô segue a trilha ligando-se e cortando as fitas de DNA. "Quando ele corta, o produto se dissocia, e a perna começa a procurar pelo próximo substrato," explica Hao Yan, outro membro da equipe. "O robô pára quando ele encontra uma fita de DNA à qual ele se liga mas não consegue cortar."
Teoricamente, o nanorrobô é capaz de dar milhares de passos. Neste primeiro experimento, contudo, ele deu cerca de 50 passos - um grande progresso em relação às tentativas anteriores, que não passaram dos três passos.
O próximo objetivo dos pesquisadores é adicionar um segundo nanorrobô à mesma pista, fazendo com que os dois comuniquem-se um com o outro e com o ambiente. "A chave é aprender como programar comportamentos de alto nível por meio de interações de baixo nível," diz Stojanovic.
Medos dos nanorrobôs
Manter o controle fora do nanorrobô parece ser uma "vacina" segura contra o maior temor levantado contra robôs capazes de manipular a matéria na escala atômica.
Embora pareça ser muito interessante construir objetos úteis manipulando átomos e moléculas, há sempre o risco de que os robôs saiam de controle e comecem a mexer em átomos e moléculas que não deveriam, estragando o que já estava construído.
Hipóteses ficcionais levantam até mesmo a possibilidade, bastante irreal, de que os nanorrobôs poderiam fabricar outros iguais a eles e, no limite, destruir o planeta inteiro.
Vários outros experimentos já demonstraram dispositivos teoricamente úteis utilizando fitas de DNA - ainda que essa utilidade possa estar décadas à frente.
Fonte: Inovação Tecnológica
CABO CAÑAVERAL, EUA (AFP) - O ônibus espacial Atlantis está pronto para seu último voo, com seis astronautas a bordo, para levar o pequeno módulo russo Rassvet, equipamentos e alimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS).
"Por ora, não há qualquer problema técnico que possa atrapalhar a decolagem do Atlantis como está previsto", indicou Allard Beutel, porta-voz da Nasa, menos de cinco horas antes da ignição dos motores.
A decolagem está prevista para as 18H20 GMT do Centro Espacial Kennedy, perto de Cabo Cañaveral (Flórida), em meio a uma janela de lançamento de dez minutos.
Segundo as previsões meteorológicas, havia 70% de probabilidades de que as condições sejam favoráveis para a partida.
Durante esta missão de 12 dias, dos quais sete o ônibus passará acoplado à ISS, o Atlantis e sua tripulação transferirão mais de 12 toneladas de materiais, seis bateriais para as antenas solares da estação, alimentos e experiências científicas.
O módulo russo Rassvet ("Aurora", em ruso) ou MRM-1 é o maior elemento dos transportados pela Atlantis.
A ISS, um projeto de 100 bilhões de dólares que começou em 1998, no qual participam 16 países, é financiado principalmente pelos Estados Unidos.
Depois do fim dos ônibus espaciais, os Estados Unidos dependerão dos Soyuz russos para levar seus astronautas à Estação, até que um lançador americano fique pronto para substituição em 2015.
Fonte: Yahoo
ALF (Alien Life Form) - Forma de Vida Alienígena. Identificação para criaturas alienígenas.
ALIEN - Abrev. Alienígena. Palavra sinônimo de ET. No Brasil usa-se muito o termo Alienígena.
ANUB - Abreviação de Assossiação Nacional dos Ufólogos do Brasil. Entidade "suprema" na ufologia brasileira.
Área 51 - instalação do governo americano utilizada para fins secretos situado na zona do lago Groom Dry da Área de Ensaios Nucleares e Cobertura Aérea de Nellis, cerca de 130 quilômetros NNW de Las Vegas. Area altamente restrita sobre o deserto de Nevada. Local palco de muitos testes secretos de naves, aviões (fighters), aparelhos... Muitos especulam a presença de vida extraterrestre lá, mas até agora nada foi comprovado. Codenome: Dreamland
Aura Z - grupo de investigação russo similar ao seu correspondente americano Majestic-12. (ver "Majestic-12" e "Black Projects")
"Black Projects" - projetos subsidiados pelo governo cujas conclusões são restritos ao público por aparentes razões de segurança.
BUFORA - (British UFO Research Association) foi formada em 1962 como uma federação de oito grupos OVNI regionais da Grã-Bretanha. Estes incluíam a London UFO Research Organization (LUFORO, fundada em 1959) a qual havia sido o mais antigo grupo inglês deste gênero. É a publicadora do UFO TIMES e os seus membros alcançam um número que ronda os 500.
CIA (Central Intelligence Agency) - Agência de Inteligência Central. Uma das instituições que mais sofrem repressões do público ufólogo. Acusada de ocultar grandes informações sobre atuações extraterrestres na Terra, e de estar presente em vários acontecimentos relacionados à Aliens.
CNIFO - (Comissão Nacional de Investigação do Fenômeno OVNI) comissão portuguesa sem ligações governamentais dedicada à investigação de ocorrências relacionadas com OVNIs.
"Crop circles" - desenhos invulgares normalmente encontrados em searas. São principalmente formas geométricas perfeitas (círculos na maior parte dos casos) possivelmente causadas pela presença de um
OVNI, usualmente atribuídas a um procedimento de aterragem.
Cydonia - área descoberta em Marte pela sonda Viking I em 1976 onde estranhas formações rochosas foram fotografadas, vagamente formando uma face humana. Surgiu a possibilidade de uma civilização alienígena na superfície de Marte, mas cépticos cedo rejeitaram tal idéia. A confirmação sobre a possível natureza desta descoberta terá lugar com a chegada das sondas Mars Pathfinder e Mars Global Surveyer em 1997.
Disco Voador - designação comum para um OVNI. A sua origem remonta a 1947, usada pela 1ª vez num artigo de jornal que cobria o incidente em Roswell para definir as naves de formato semelhante a um boomerangue que Kenneth Arnold alegadamente viu.
EBE (Entidade Biológica Extraterrestre) - Entidade biológica extraterrestre ou Extraterrestrial Biology Entity, usada para denominar formas de vida de origem extraterrestre.
EXOBIOLOGIA - Estudos de vidas extraterrestre. Do grego, exos (externo), bio (vida) e logos (estudos). Estuda formas de vida de outros mundos, de pequenas bactérias a seres mais complexos.
FBI (Federal Bureau of Investigation) - Agencia Federal de Investigações. Assim como a CIA, sofre muita repressão sobre o público ufólogo.
FLYING SAUCERS - Disco Voador em inglês. Designação universal.
FOIA - (Freedom of Information Act) lei americana que possibilita o acesso do público a informação restrita, se tal ação for autorizada pela ordem de um juiz federal. Porém, está sujeita a ser contrariada, caso o material seja classificado como assunto de segurança nacional.
Hiper-espaço - tecnologia alienígena que permite as suas naves viajarem a velocidades superiores à da luz (330.000 km/s). Isto, no entanto, constitui uma impossibilidade se considerarmos as nossas atuais leis da Física.
HRMS - (High Resolution Microwave Survey) projeto planeado pelo SETI na sua busca de inteligência extraterrestre, que tinha como intenção a pesquisa de um largo grupo de estrelas para localizar provas de civilizações alienígenas.
IAC (Identified Alien Craft) - Usada para denominar uma nave de origem alienígena identificada, oficialmente reconhecida.
INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) - Orgão brasileiro que atua na área de astrofísica, meteorologia e tecnologia aeroespacial.
KGB (Komitet Gossudarstvenoï Bezopasnosti) - Comitê de Segurança do Estado - Rússia. Orgão de inteligência russa responsável pela segurança interna.
Lei de exposição a entidades alienígenas - lei americana que proíbe qualquer cidadão de entrar em contato com uma forma de vida ou objeto ET (incluindo OVNIs e materiais desconhecidos ou utensílios). Se alguém violar esta lei, poderá ser multado até US$5000 e preso. NASA poderá então reclamar o seu direito de estabelecer uma quarentena e realizar uma série de análises e audiências sobre o sujeito. Poderá ser encontrada no Título 14, Seção 1211 do Código de Regulação Federal. Não houve debate público em torno desta lei.
MAJI - "Grupo de controle responsável por todo aspecto de interface com as formas de vida alienígenas, incluindo segurança, inteligência e "desinformação" para prever que o público desconfie de qualquer presença alienígena. MAJI é resposabilidade única do presidente. Local base: Washington DC."
Majestic - nível de segurança que se classifica como o mais elevado na sua hierarquia, sendo até superior ao da Bomba A.
Majestic-12 - grupo secreto de investigação liderado por 12 oficiais do exército americano altamente patenteados e ainda cientistas de renome. Tinha jurisdição sobre todo os aspectos da atividade OVNI e a sua principal missão era a prevenção de histeria generalizada induzida por ações alienígenas.(ver "Black Projects")
MUFON - (Mutual UFO Network) organização fundada em 1969 devota ao estudo e pesquisa do fenômeno OVNI. Não tem ligações governamentais. É considerado como o maior e mais influente grupo de investigação OVNI. Principal entidade sobre assuntos ufológicos. Disposta em todo o mundo, com representantes em diversos países. Age como um grupo ufológico, mas muito respeitado e conhecido pelos continentes.
Mutilações de gado - fenômeno inexplicável cujas únicas manifestações são os seus aparentes resultados diretos: gado morto e esvaído de sangue, cujos restos mortais são encontrados em condições várias. Por norma, não são encontrados quaisquer vestígios de sangue nas proximidades e as intenções alienígenas normalmente associadas ao fenômeno são as de recolha de material genético e estudo das espécies.
NASA (National Aeronautics and Space Administration ) - Instituição de estudos espaciais americana. É a encarregada de todos (a maioria) de eventos astronômicos e aeronáuticos no território americano. A maior instituição de estudos espaciais do mundo.
NERVA - (Nuclear Engines for Rocket Vehicle Applications) projeto da USAF com a intenção de descobrir uma forma de ultrapassar as limitações de foguetes alimentados por combustível químico, através do uso de energia nuclear.
OANI (Objeto Aéreo Não Identificado) - Termo similar à UFO, ou OVNI, só que um pouco mais abrangente, usado comumente na área científica.
OSNI (Objeto Submarino Não Identificado) - Comumente usado no Brasil para identificar um objeto submarino de origem desconhecida. Não somente objetos voadores são avistados pelo mundo; em grandes oceanos, é comum a presença de OSNIs. Nem sempre de origem extraterrestre.
OVNI - (Objecto Voador Não Identificado) objeto voador cujas características incomuns (manobras, comportamento, velocidade, tamanho, forma, etc.) não são compatíveis com qualquer fenômeno ou veículo conhecido.
Projeto "Blue Book" - uma organização criada pelo governo americano com a intenção de estudar fenômenos OVNIs. Foi fundado em 1952, substituindo o Projeto "Grudge" e foi oficialmente encerrado em 1969.
RIV (Res Inexplicata Volans) - Significa UFO em latim. Esta palavra foi oficializada pela igreja, publicada em um dicionário de verbetes do Vaticano. [Nota:Notamos então a conscientização da igreja em relação ao assunto]
SDI - Defense (Strategic Defense Initiative)
STEALTH - Tecnologia "bélica" usada na construção de aviões. Como o B2 - Stealth (caça conhecido por sua invisibilidade à radares), um dos
exemplos da tecnologia stealth em caças bombardeios americanos.
SETI - (Search for Extra-Terrestrial Intelligence) grupo de projetos subsidiados pelo governo americano cujo principal objetivo era a detecção de sinais alienígenas ou qualquer tipo de provas que poderiam levar à descoberta de uma civilização extraterrestre. Em 1988, foi vítima de uma série de cortes no orçamento. Tendo sido considerado dispensável, o subsídio governamental foi retirado. Astrônomos privados continuam o projeto desde então.
Sinal WOW - sinal de 37 segundos de duração massivamente mais potente que qualquer barulho de fundo normalmente captado por um telescópio. Foi apelidado devido à exclamação "WOW!" do astrônomo Jeny Ehman quando a impressão do computador revelou esta invulgar leitura. É ainda hoje considerada como uma possível prova de inteligência extraterrestre.
Sistema de Classificação Hynek - sistema de classificação que categoriza os vários tipos de avistamentos de OVNIs inventado pelo Dr. J. Allen Hynek.
Sistema de Classificação Valee - sistema de classificação que categoriza: comportamentos anômalos (classificação AN), comportamento OVNI (classificação MA), avistamentos de vôo (classificação FB), casos de contatos que é similar ao Sistema de Classificação Hynek (classificação CE) e o nível de credibilidade (classificação SVP).
Telescópio Hubble - potente telescópio em órbita da Terra com o objetivo de pesquisar o espaço exterior.
UFO (Unidentified Flying Object) - Palavra comumente usada para descrever algum objeto voador de origem desconhecida. Não necessariamente de origem extraterrestre. A palavra UFO, de origem inglesa, espalhou-se rapidamente pelo mundo, tornando-se assim sigla universal. Algo que um observador não consegue identificar de primeira vista, seja um balão metereológico, um cometa, ...
UFOLOGIA - Ciência encarregada de estudos sobre vidas extraterrestres, e alguns "subconteúdos".
URE - (Unidentified Radar Echo) leitura de radar cuja natureza incomum é atribuída à detecção de um OVNI.
USAF (United States Air Force) - Força Aérea Americana. Constantemente presente no dia-a-dia ufológico. Acusada de encobrir milhares de fatos que não chegaram
até o público. Principal força aérea mundial.
USO (Unidentified Submarine Object) - Versão inglesa para OSNI.
Avistamentos Célebres
Cotado como o fenômeno OVNI mais mediatizado e popular de sempre, o caso de Roswell tem sido ao longo dos tempos vítima de uma intensa investigação apenas comparável à especulação que se gerou à sua volta. O inédito sucedeu no dia 2 de Julho de 1947, a 75 milhas de distância de Roswell, Novo México, local da queda de um objecto não identificado. A população, apesar de alarmada pelas estranhas luzes que avistaram no céu, associaram tais fenômenos à base da USAF instalada nas proximidades. O reconhecimento dos destroços foi seguido quase de imediato pelo seu transporte para outra base aérea, a de Carswell. Paralelamente a estes objetos, no mesmo dia e a poucas milhas do local, seria feita outra surpreendente descoberta, um disco metálico de proporções modestas que aparentemente se havia despenhado sobre uma propriedade.
As primeiras declarações, retiradas de uma conferência de imprensa do comandante William Blanchard, operacional da base de Roswell, apareceram no diário local no dia 8 do mesmo mês. Anunciava-se a captura de um "disco-voador" pelas autoridades, relacionando o caso com o estranho surto de atividade OVNI em território norte-americano. A notícia depressa correu mundo, mas viria a perder pouco depois a sua validade oficial com um desmentido por parte do major Jesse Marcel. Este, acompanhado pelos fragmentos de um balão meteorológico, denunciava um erro na identificação dos destroços que afinal não passavam de inocentes pedaços de um aparelho científico. As explicações souberam a pouco e apenas catalisaram mais a indignação civil que não tem parado de crescer.
Recentemente surgiu uma nova explicação oficial. Tudo não passara de um acidente com equipamento de vigilância de um projeto secreto intitulado Mogul, o qual visava monitorar detonações nucleares provenientes do bloco comunista. A natureza confidencial da ação levou a um encobrimento – as duas declarações de imprensa e as gaguejadas explicações que até ai haviam sido verificadas. Restam assim três teorias sobre o sucedido: a última, a que defende um real fenômeno alienígena na zona e a de que tudo não passou de um encobrimento elaborado que visava esconder o verdadeiro acontecimento a 30 milhas do suposto local da queda.
Segundo o que tem vindo a ser dito, tudo começou a Novembro de 1989, na zona este do país. Uma enorme vaga de avistamentos de OVNI's, colocou a Bélgica no Top 10 dos países visitados por entidades alienígenas. Estes objetos aparentavam uma forma triangular, de cor escura e com 4 focos de luz, 3 nos vértices e outro no centro. Não seria a sua primeira aparição pública, mas a enchente, combinada com o fracasso de uma intercepção a 30 de Março por F-16s belgas acompanhada por leituras de radar, levariam a uma extraordinária divulgação do fenômeno.
Esta espécie de OVNI's, aliás, não é propriedade única dos belgas. Tornaram-se comuns as suas visualizações junto a uma base aérea em Lancashire, Inglaterra, que serve de hóspede a experiências com novos veículos. Ainda de acrescentar, uma suposta ligação destes aparelhos a algumas abduções. A especulação quanto à possível origem destes aparelhos delegamos ao leitor, adicionando apenas mais alguns dados: o seu tamanho será superior ao de um Boeing 747 (e não por favor) e que, é capaz de se superiorizar, em termos de velocidade, a um F-16.
A aldeia de Varginha, perdida de cidades brasileiras de algum relevo, tem vindo a afirmar-se como um grande expoente da ocorrência de fenômenos estranhos e bizarros. A primeira ocorrência terá sido a 16 de Outubro de 1957, com a abdução de um habitante, António Villas Boas. Segundo este, ao trabalhar na plantação dos seus pais, avistou uma luz vermelha que ao aproximar-se revelou ser uma nave que aterrou nas proximidades. Levado a bordo por três pequenos humanóides vestidos em fatos metálicos cinzentos, foi submetido a uma série de testes e, mais tarde, a uma experiência sexual com um ser que aparentava ser uma mulher e, aliás, amais bela que ele alguma vez tinha visto. Isto, aparentemente, para extrair fluidos corporais, incluindo esperma.
Mais recentemente, a 20 de Janeiro de 1996, uma estranha ocorrência voltou a despertar o interesse nesta pacata aldeia. Desta vez, um estranho e diminuto ser, aparentemente um Cinzento, segundo as descrições, protagonizou algumas aparições junto da população. Julgando ser um animal selvagem, os bombeiros organizaram um grupo de captura, com sucesso. Porém, pouco depois, o ser viria a ser levado por autoridades militares, juntamente com um par semelhante avistado na localidade, apesar de um deles Ter sido dado como morto. Os espécimes terão levado então um complicado trajeto que os levou até aos EUA, passando por uma base militar da zona e Brasília, uma cidade do litoral brasileiro. A versão oficial é de que nada de extraordinário sucedeu neste caso.
O mais importante caso OVNI a ocorrer na Grã-Bretanha, a ponto de receber a alcunha de "o Roswell britânico", sucedeu no dia 27 de Dezembro de 1980, na floresta de Rendlesham, em Norfolk. Na noite desse dia, um estranho sinal surgiu nos radares de duas bases da zona. O objeto em questão, obviamente desconhecido, pousou na floresta, destino de uma série de patrulhas. No local, segundo provas reunidas (nas quais se destacam as gravações das mensagens rádio da polícia), foi encontrada uma nave de forma cônica, com algum brilho, assente em três apêndices que constituíam o seu trem de aterragem. Pouco tempo após a chegada das patrulhas, o OVNI voltaria a levantar vôo, fora do alcance de qualquer intervenção possível.
Norfolk não deixaria, no entanto, de ser novamente palco de outro fenômeno aparentemente alienígena. Um outro OVNI, por volta de 5 de Outubro de 1996, percorreria o espaço aéreo britânico, mais especificamente junto à costa de Norfolk, com vários avistamentos, incluindo o de civis e de um barco que permanecia junto à zona e leituras de radar. O objeto, segundo os testemunhos, tratava-se de uma luz brilhante, a qual mudava intermitentemente de cor (verde, branco e vermelho). A explicação oficial do fenômeno foi a de que se tratava do planeta Vênus e de que os UREs haviam sido causados pela torre de uma igreja da localidade.
Desde há alguns anos que a localidade de Gulf Breeze, situada no estado norte-americano da Flórida, tem sido um foco de interesse para vários investigadores do fenômeno OVNI e outros curiosos do assunto. O fascínio originou-se entre o período de Novembro de 1987 e Maio de 1988, com uma vaga impressionante de OVNI's a assolarem a zona. Quem viria a tirar proveito de tal fato seria Ed Walters, um habitante da região que conseguiu tirar algumas das fotos mais impressionantes de sempre de OVNI's. Nestas fotografias surgem com formas semelhantes a discos, brilhando fortemente. Postas à prova por inúmeras entidades, permanecem ainda intocáveis. Excepção feita às declarações de um habitante que afirma ter auxiliado Walters no fabrico de um modelo que apresentou às autoridades como o verdadeiro objeto visível nas imagens. A credibilidade de Gulf Breeze, no entanto, não parece ter sido afetada, a julgar pela quantidade de pessoas interessadas ainda hoje em observar o céu da zona em busca de uma boa fotografia ou recordação.
Um dos episódios mais fantásticos de contato entre a força aérea de qualquer país e um OVNI, até à data, ocorreu no ano de 1976, a 19 de Setembro. Seguindo uma série de relatos de um OVNI que sobrevoava a zona de Teerã e após contato radar ser estabelecido com o objeto, foi destacado um F-4 Phantom com a missão de o interceptar. O relato do piloto denuncia uma nave com tamanho superior ao de um Boeing e de brilho bastante elevado. Ao aproximar-se do objeto, teve no entanto de regressar à base devido a uma estranha falta de energia nos instrumentos. Porém, quando havia já ganho alguma distância do alvo, os comandos do avião regressaram à sua operacionalidade normal. Um segundo caça, confiado com a mesma missão, não teria maior sucesso. Enquanto continuava a perseguição do objeto multicolor, este tomou, aparentemente, atos retaliadores: "lançou" um segundo OVNI de dimensões mais modestas de encontro à aeronave que, sem qualquer outro tipo de ação possível , manobrou de forma a evitar o objeto, conseguindo com pouca folga impossibilitar a colisão. O objeto após esta ameaçadora manobra, regressou à sua origem. O caça viria mais tarde a ser obrigado a regressar por falta de combustível a tempo de testemunhar o aparecimento de um terceiro OVNI que descolou do maior vindo a aterrar no deserto.
Este estranho objeto terá seguido então uma rota paralela ao Equador, até Marrocos, subindo ainda até Portugal, para mais tarde desaparecer no Atlântico.
Descreveremos um avistamento em Taubaté que se deu na noite de 02 de fevereiro de 1996, envolvendo o Primeiro Comando de Aviação do Exército (I ComAvEx), que opera com 78 helicópteros de combate dos modelos Esquilo e Dolphin. A testemunha, na época soldado do Exército, é Alexsandro da Silva Santos, irmão da pesquisadora Janilce, do GEONI de Taubaté. Na ocasião, Alexsandro estava de sentinela na estrada da Vila II – uma espécie de condomínio fechado para oficiais do quartel.
Naquela noite o céu estava limpo e estrelado, e o clima era ameno. Então, por volta de meia noite, Alexandro viu ao norte um grande objeto de intensa luminosidade, cerca de 35º acima do horizonte e a 1000 metros de distância. O UFO possuía dimensões comparáveis à lua cheia, talvez um pouco menor.
Vinha na direção do Alto do Cristo (um morro onde há uma estátua semelhante à do Cristo Redentor), era vermelho e tinha luzes também vermelhas, além de verdes, brancas e azuis ao redor, “....como bolas de luzes coloridas de salão de baili”, lembra a testemunha, informando ainda que o objeto produzia um ruído indefinido. O aparelho seguiu em direção sudoeste e sumiu atrás dos prédios da Vila II. Alexsandro continuou em seu posto, imaginando o que seria aquela “coisa” que passara por ali, e assim permaneceu ate por volta de 01:30 h, quando outro objeto semelhante ao primeiro surgiu da mesma direção e percorreu a mesma trajetória, sumindo também no mesmo local. Sentindo-se perturbado por aquelas luzes estranhas, Alexsandro, em seu posto, contava o tempo restante de seu turno para a troca de guarda para voltar para casa.
Até que, por volta de 02:45 h, surgiu um terceiro objeto com as mesmas características, percorrendo a trajetória dos dois anteriores, porém este parou sobre um morro a cerca de 1500 metros do posto e desceu lentamente, ocultando-se entre as árvores do cume. Alexsandro ligou para a Base Aérea para saber se havia alguma aeronave operando nas redondezas, mas o oficial de plantão respondeu-lhe que não, acrescentando que os hangares e o pátio de manobras estavam fechados.
Agitado, disse ao oficial o que teria presenciado. Nesse instante, o rapaz exclamou; “Olha! Tá subindo, tá levantando vôo!!Venham ver, rápido”. O objeto elevou-se vagarosamente no céu ate que seguiu em direção à Base e, na horizontal, acelerou violentamente. De súbito, ascendeu em diagonal na direção oposta, descreveu um ziguezague e se elevou novamente, desaparecendo no céu e deixando um rastro luminoso em sua trajetória.
Logo depois, oficiais se dirigiram até a guarita e submeteram o soldado a um interrogatório. Então, ordenaram a não comentar o caso com ninguém e a esquecer tudo. Alexsandro já tinha ouvido uma estória semelhante de um colega, mas não acreditou muito. Só depois de presenciar é que passou a dar crédito a esses fenômenos. Fontes militares do I ComAvEx nos informaram que o caso esta registrado num Livro de Ocorrências da Base, cujo acesso é negado ao público. Outro caso relacionado com a base de Taubaté aconteceu no ano de 1996.
A equipe do GEONI-Taubaté foi informada de um fenômeno ufológico manifestado na região sul de Minas Gerais, que envolveu uma aeronave militar daquele órgão. A testemunha contou-nos sobre o caso ocorrido no dia 17 de julho de 1995 em que um helicóptero Dolphin, de fabricação francesa, , fazia um vôo noturno na região de Pouco Alegre, sul do Estado. A tripulação era composta por um sargento mecânico de helicóptero e outros militares de menor patente, além do capitão que comandava a aeronave. Eram aproximadamente 23:30h.
O helicóptero estava a uma altitude de cerca de 300 metros quando um objeto alongado e oval surgiu à frente do mesmo, a uns 800 metros dele. Este objeto brilhava intensamente e possuía luzes coloridas em sua pontas e laterais, que eram direcionadas contra o helicóptero conforme o objeto girava verticalmente.
Um tripulante da aeronave, que no momento portava uma filmadora, registrou a cena de dentro da cabina. Então o comandante pediu instruções à torre de controle. Foi-lhe dada ordem para uma manobra evasiva, a fim de não se aproximar do objeto, porém este se colocou novamente à frente do Dolphin.
Num autêntico jogo de “gato e rato”, iniciou-se uma perseguição aérea. O UFO começou a “caçar” o helicóptero no ar, e este tentava se livrar do objeto a qualquer custo. Toda a perseguição estava sendo filmada. Abruptamente, o objeto desapareceu no ar, sem deixar vestígios, a não ser a filmagem de dentro do helicóptero. Porém, esta evidência teve vida curta: o comandante requisitou a fita de vídeo ao cinegrafista, que foi obrigado a entregá-la. A partir daí, nada mais se soube dela. Fica evidente a preocupação do Exército Brasileiro quando se trata de UFOs.
Que tipo de aeronave seria aquela, capaz de voar a mais de 350 Km/h (a velocidade máxima do Dolphin) e realizar manobras sem Ter asas, hélices ou outro apêndice qualquer, produzir luzes coloridas e se mover de forma tão errática, podendo ainda perseguir um avião militar de combate? Seria um balão junino? Uma pipa fluorescente? Ou seria realmente um UFO? Mas se não o era, por que então a fita de vídeo foi retida?
No dia 10 de agosto de 1997, Giliana Gigli Torres, moradora em Taubaté, colaboradora do GEONI e coordenadora do Instituto de Estudos de Ovnis e Metapsíquica (INEON), estava em seu carro, na companhia de seus filhos quando, às 16:30 h, observou uma luz intensa em pleno céu azul.
Tinha magnitude semelhante à de Vênus, era de cor branca, com formato arredondado e ligeiramente achatado. Pararam o carro e começaram a observar o estranho objeto, que permaneceu estático, por cerca de 15 minutos. Subitamente, diminuiu a intensidade da luz que emitia e moveu-se para baixo num movimento pendular, como “folha seca”, e parou novamente, com o mesmo brilho visto no inicio da observação. Rodrigo, o filho caçula, pegou sua filmadora Handycam e começou a filmar o UFO. Passados cerca de dois minutos, o objeto sumiu atrás de algumas poucas nuvens.
Um piloto de avião viu o aparelho detalhadamente, durante cerca de meia hora enquanto se preparava para retornar à pista de pouso, que fica no I ComAvEx. Outros quatro observadores em terra viram o UFO: três na pista de pouso e um que mora no Parque Aeroporto, do outro lado da cidade. Tinha formato ovóide achatado e era de cor branca. Para surpresa de todos, o UFO parou sobre o I ComAvEx para depois sumir em movimentos de ziguezague. Nenhum militar comentou o fato, o que é bastante compreensível: uma aeronave extraterrestre, parada sobre uma base do Exército que, impotente, nega publicamente tais incidentes.
Dando continuidade à casuística da região, citamos mais um caso ufológico. O fato se passou na Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) entre Guaratinguetá e Cunha. A testemunha é o soldado da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo, João Batista de Souza, de Guaratinguetá. O caso ocorreu em abril de 1995, numa noite estrelada, com clima ameno, sem vento nem luar.
Era cerca de 01:00 h e João estava de serviço quando repentinamente, as luzes que beiram a estrada e as do posto policial se apagaram. Joãso então pegou uma lanterna e saiu para checar a cabine de força e os fusíveis, porém viu que estava tudo normal. Quando retornava, um companheiro (o cabo Edivan, hoje aposentado) chamou sua atenção: “Venha aqui ver o que é que esta acontecendo!”
Ambos avistaram um objeto pairando imóvel sobre um morro que fica a cerca de 300 metros de onde estavam. O objeto tinha forma clássica de prato sobreposto, girava no sentido anti-horário e alternava sua cor entre vermelha e amarela. O UFO começou a deslocar-se lentamente para a esquerda e, acelerando ligeiramente, tomou o rumo de Cachoeira Paulista (SP). A observação durou cerca de cinco minutos. Quando a energia elétrica se restabeleceu, pediram por rádio informações de companheiros na rota do objeto, mas surpreendentemente ninguém viu nada., nem mesmo os militares da Base Aérea de Guaratinguetá. Ambos foram ridicularizados pelos colegas e até hoje evitam falar no assunto.
Para obter mais informações a respeito do caso, procuramos o pesquisador e engenheiro chefe do setor de lançamento de balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos, Ricardo Varela, que nos informou não haver atividades científicas ou militares na área, o que reforça a hipótese de ser um objeto voador não identificado o aparelho visto pelos patrulheiros naquela data.
A propósito o fato ocorreu meses antes da onda ufológica que assolou a região, próxima à Serra do Quebra-Cangalha. Aparecida e Cunha, onde UFOs foram vistos e fotografados por vários pesquisadores do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG), do Instituto de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) e outros, além de repórteres do Jornal O Estado de São Paulo. Os acontecimentos foram narrados por diversos meios de comunicação e incluíram ainda a abdução de Jorge Divino Pereira.
Ao falarmos de civilizações arcaicas, com possível relação com o fenômeno alienígena, centramo-nos nas regiões da América Central, Médio Oriente, fora raras excepções.
Nesta primeira região, encontramos estranhos relatos acerca de deuses, quer aztecas, quer incas, quer toltecas. Estes eram descritos como seres brancos com relativo avanço tecnológico, surgindo esporadicamente. Com a sua vinda, eram realizadas inúmeras cerimônias de adoração, sendo conhecidas evidências destes acontecimentos. Na lenda azteca, trajavam fatos metálicos e viriam dos mares do Oriente (Atlântico), viajando em estranhas embarcações. O extraordinário para este povo devia-se ao fato de não possuírem praticamente nenhum tipo de tecnologia náutica, sendo as visitas encaradas como autênticos milagres. Falta ainda referir o fenômeno Nazca.
No Médio Oriente, diversas ocorrências ao longo dos tempos aparentam características típicas de fenômenos OVNI. Em Baalbeck encontram-se diversas pedras de tamanho monstruoso que foram transportadas para o local de um modo impossível para a época. Um investigador chegou até a imaginar que essas pedras serviam de base de lançamento de naves espaciais.
Finalmente, a mitologia esquimó refere-se à sua gênese de forma curiosa. Segundo a crença, teriam sido transportados por condores de metal desde a Sibéria até ao Polo Norte. Especula-se acerca destes estranhos meios de transporte e a sua possível relação com seres ET’s.
A história humana é rica em obscuros e estranhos relatos de seres sobrenaturais. Encontramos demônios, anjos, humanóides vários e outras estranhas criaturas perpetuadas pelo folclore. Temos os trolls na península escandinava, os ogros nas ilhas britânicas, as fadas no continente europeu em geral, os dragões na China, os argonautas nas ilhas do Pacífico e os seres mágicos por todo o mundo. Paralelamente aos indivíduos, temos também diversas zonas pelo mundo fora que foram catalogadas, durante muitos séculos, de territórios proibidos por pertencerem aos seres sobrenaturais ou por lá ocorrerem fenômenos bizarros e inexplicáveis. Damos o exemplo dos espaços sagrados dos índios americanos e dos aborígenes. Relacionado ainda com este fenômeno, falta ainda falar de algumas construções sagradas, muitas vezes motivadas pela aparição destes seres.
ET’s
Importa agora transpor o termo ser estranho para extraterrestre e verificar até que ponto esta passagem tem lógica. Muitos dos seres estranhos são hoje representados como ET’s e muitas das situações anteriormente dadas como sobrenaturais são agora "cientificamente" catalogadas de alienígenas, mas que validade tem esta operação? Só poderemos responder a esta pergunta deixando para trás interesses e convicções a priori, analisando a história como ela se apresenta e não como queremos que ela se revele.
Durante bastantes anos, antes de aparecerem os primeiros relatos de contatos com alienígenas, falava-se sobretudo de naves espaciais, dos discos voadores. Com o passar dos anos outros tipos de OVNI's começaram a aparecer, nomeadamente os charutos acabaçados, os esféricos, as luzes e mais recentemente os "black triangles".
O tipo de material constituinte do OVNI's é desconhecido, o meio de propulsão também. Já foram registadas velocidades superiores a 15.000Km/h. Bastantes aviões ao tentarem interceptar estas naves, viram os seus sistemas eletrônicos falhar completamente.
Fenômenos atmosféricos, planetas, estrelas cadentes e aviões militares são facilmente confundidos com OVNI's.
Em um universo tão amplo como o nosso, não é impossível que existam centenas, até mesmo milhares, de planetas onde vida semelhante à nossa (ou não) possa ter se desenvolvido. Logicamente, estas milhares de civilizações estarão em diferentes estágios de conhecimento científico e tecnológico. Certamente muitas delas já realizam viagens espaciais, utilizando diferentes meios de deslocamento.
Algumas devem dominar o conhecimento necessário para realizar viagens interdimensionais. Outras, em um estagio não tão avançado, talvez estejam conseguindo superar a velocidade da luz que, apesar de todo nosso avanço científico, ainda é a barreira imposta por nossa ciência de acordo com a teoria da relatividade. Além da velocidade da luz, também temos outras barreiras a vencer e, felizmente, existem uma série de caminhos e perspectivas que a nossa ciência começa a deslumbrar, conforme podemos ver pelo texto abaixo.
O sistema de propulsão interestelar ideal deveria ser aquele que permitiria ir para outras estrelas tão depressa e confortavelmente quanto as viagens realizadas por naves criadas pela ficção cientifica, como por exemplo a nave do seriado Jornada das Estrelas. Antes que isto possa se tornar realidade, são necessários pelo menos dois avanços cientifico: A descoberta de meios para superar a velocidade da luz e a descoberta de meios para manipular a junção entre massa e o espaco-tempo (spacetime). Este artigo explica por que estas inovações são necessárias e introduzem as possibilidades emergentes que podem conduzir eventualmente a estas descobertas. É importante salientar que qualquer uma destas descobertas terá conseqüências revolucionarias que por si só teriam um enorme valor.
1) A necessidade de superar a velocidade da luz: Colocando de uma forma simples, o Universo é muito grande. Segundo a nossa ciência atual, a velocidade máxima que um corpo pode atingir é a velocidade da luz. Contudo, mesmo sendo uma velocidade extraordinária em termos de dimensões terrestres, leva mais de quatro anos para luz alcançar nossa estrela vizinha mais próxima. Se nos queremos viajar a outras estrelas em um tempo razoável, nos temos que descobrir um modo para viajar mais rápido que luz.
2) A necessidade para manipular a junção massa e spacetime (4 dimensões do espaço e do tempo de nosso Universo): Esta necessidade é menos obvia do que a necessidade de superar a velocidade da luz. O grande problema é o combustível. De acordo com a terceira lei de newton, a toda ação corresponde uma reação igual e contraria. Assim, por mais potente que seja o motor de um carro, se não houver uma estrada para exercer uma forca em sentido contrario e empurrar o carro para a frente não haverá movimento. Para um avião, existe o ar para exercer uma forca em sentido contrario. Lógico que para foguetes não existem estradas ou ar no espaço. Foguetes têm que levar ao longo de sua jornada toda a massa que eles precisarão empurrar em sentido contrario para satisfazer a terceira Lei de Newton. Para evitar este problema, nos precisamos achar um modo para interagir com o nosso Universo, isto para induzir forcas de propulsão sem usar um propulsor. Isto implica que nos precisaremos achar um modo para alterar a inércia de um veiculo, seu campo gravitacional ou sua conectividade com a própria estrutura do universo.
Para uma nave de tamanho modesto, digamos uma nave com uma carga de 200.000 kg, empreender uma viagem até a estrela mais próxima, baseando-se em suas velocidades atuais, levaria cerca de 900 anos para atingir seu objetivo. No entanto, o combustível necessário tornaria praticamente impossível tal viagem. Aqui esta o quanto de propulsor seria necessário:
Para um foguete convencional, como os lançados pelos americanos e russos, impulsionados por combustão de gases, não ha bastante massa no universo para chegar ao destino. Se usarmos um foguete com um motor a base de fissão nuclear, seria necessário aproximadamente um bilhão de super-tanques de propulsor. Se você usar um foguete de fusão nuclear, você vai precisar de aproximadamente mil super-tanques. E se você conseguir um foguete com um motor de Antimatéria, você provavelmente só vai precisar de aproximadamente de uns 100 super-tanques de combustível. É claro que será ainda pior se você quiser viajar mais rápido e chegar mais cedo.
Ha esperança? Provavelmente sim. Nossa ciência continua avançando. Além dos refinamentos contínuos da relatividade geral, existem outras tentativas para melhor entender a massa, o espaço e o tempo. Algumas teorias recentemente publicadas fornecem novas perspectivas. Cada uma destas teorias tem alguma relevância para propulsão e apresentam novos avanços que permitem vislumbrar perspectivas para o futuro. Algumas destas recentes teorias são resumidas em seguida.
A teoria do "Warp drive" (uma teoria de deformação do espaço, parecido com a dobra espacial da ficção). Usando o formalismo da relatividade geral, pode-se supor que viagens com velocidades mais rápidas que a da luz poderá ser possível. Tudo que você precisa fazer é contrair o espaço em frente da sua nave e ampliar o espaço atras de sua nave. Esta deformação do espaço resultaria em um impulso muito grande e a nave poderia se movimentar com uma "velocidade arbitrariamente grande". Observadores fora desta "deformação espacial" veriam a nave se mover mais rapidamente que a velocidade de luz. Os observadores dentro desta "deformação" não sentiriam nenhuma aceleração, já que eles viajam com a mesma velocidade do espaço deformado.
No verão de 1947, o conceito de Objetos Voadores não identificados, além de inaugurar uma nova era para a humanidade estupefata, forneceu ainda um assunto explosivo para debates acalorados, que seriam travados nas décadas seguintes.
Estranhamente, essa nova era se iniciou com o aparecimento pouco espetacular de um OVNI e nem se sabe muito bem por que esse acontecimento levantou tanta celuema e mereceu tamanha atenção. Talvez tudo aquilo se devesse ao sugestivo nome OBJETO VOADOR NÃO IDENTIFICADO, que na ocasião foi lançado e que os jornalistas do mundo inteiro exploraram sobejamente, pois esse nome oferecia uma definição que correspondia exatamente às observações que haviam sido feitas. Finalmente, os surpreendentes e assombrosos acontecimentos chegaram a ser identificados: os OVNIs são de fato, objetos voadores não identificados! Chamavam o fenômeno de “pires voador”. Como o pires normalmente não voa sozinho, os repórteres nada arriscaram ao comentarcom ironia a aparição de tais objetos voadores, bastante esquisitos. Em todo caso, a sigla OVNI tornou-se a definição mais popular do aparecimento de objetos voadores não identificados no mundo inteiro.
Em 24 de junho de 1947, Kenneth Arnold, o autor dessa definição, falou aos repórteres: “Teria sido uma deslealdade para com a minha pátria, se eu tivesse deixado de anunciar esse acontecimento.”
Arnold, presidente de uma firma de extintores de incêndio, em Boise, Idaho, pilotou seu próprio avião e, na tarde daquele dia 14 de junho, as 14 horas, decolou do aeroporto de Chehlis, em Washington DC, rumando em direção a Yakima.
De acordo com o relato da comissão de inquérito da Força Aérea, o vôo de Arnold atrasou uma hora, por Ter participado nas buscas de uma avião de carga da Marinha, que deveria Ter caído de uns 3000 metros de altitude, nas imediações ou a sudoeste do Monte Rainier; aproximadamente na altura do planalto sobre o qual se eleva o monte Rainier. Após cerca de uma hora de buscas inúteis, Arnold retomou a sua rota original, dirigindo-se para Yakima.
“Naquele dia, as condições atmosféricas eram tão boas, que o vôo se tornou um verdadeiro prazer”, relatou Arnold. Assim, ele ajeitou seu aparelho e, bastante descontraído, refestelou-se no assento, para observar o céu e apreciar a paisagem que se descortinava lá embaixo. À sua esquerda, havia um DC-4 voando a cerca de 4500 metros de altitude.
Dois ou três minutos depois de Arnold Ter retomado sua rota original, o avião refletiu um deslumbrante raio de luz cuja fonte ele não conseguiu identificar. Da mesma forma, ao norte do monte Rainier, ele avistou, à sua esquerda, uma série de estranhos objetos voadores, que se dirigiam ao sul, voando a uma altitude de aproximadamente 3000 metros. Como aqueles objetos se aproximaram em alta velocidade do monte Rainier, Arnold julgou que fossem aviões a jato.
Em poucos segundos, dois ou três daqueles objetos sumiram, ou mudaram de rumo, apenas o bastante para serem atingidos pela luz solar; porém, como se achassem bem distantes, Arnold não conseguiu distinguir suas formas, nem a formação do vôo. Todavia, quanto mais perto chegavam do Monte Rainier, mais distintos se tornavam seus contornos. No depoimento perante a comissão de inquérito, Arnold confirmou que não observou nenhuma cauda naqueles objetos voadores. No entanto, achou que seriam aviões a jato, de um tipo qualquer. No seu vôo, acompanharam mais ou menos a linha do horizonte, com diferenças que oscilavam 300 metros para cima e para baixo. Arnold chegou a essa conclusão, baseando-se na altitude do vôo dos objetos estranhos que acompanhavam seu aparelho.
Nos depoimentos, Arnold frisou que os objetos voadores em formação quase diagonal, a exemplo de um bando de gansos selvagens, dando a impressão de estarem ligados entre si; mantiveram-se em determinada direção, circundando os cumes das montanhas. Arnold avaliou em cerca de 40 Km a distância entre seu avião e os estranhos objetos e calculou seu tamanho em aproximadamente dois terços de um DC-4. Ao sobrevoarem a serra coberta de neve, Arnold observou como o primeiro OVNI, passou pelo pico sul, enquanto o último atingiu o pico norte.
O levantamento topográfico da serra feito posteriormente acusou seu comprimento como sendo da ordem de cerca de 8 quilômetros; portanto, a formação dos OVNIs teria coberto uma área de uns 8 quilômetros.
O monte Rainier esta situado a cerca de 80 quilômetros do monte Adams. Arnold cronometrou a duração do vôo dos estranhos objetos entre esses dois pontos e obteve 1 minuto e 42 segundos, o que corresponde a uma velocidade de 2600 quilômetros por hora.
“Eles voaram pelo ar cristalino como discos arremessados por cima da água”, disse Arnold aos repórteres, naquela tarde do dia 14 de junho. Aliás, poucas horas após seu pouso em Yakima, estes já o bombardearam com perguntas sobre sua aventura, pois, com o instinto aguçado próprio de todo bom jornalista, pressentiram que tipo de mistério que agora envolvia a vida de Arnold garantiria por muito tempo excelentes manchetes.
Com quem teria Arnold se encontrado? O que seriam aqueles pires voadores? Será que se tratava de um novo tipo de avião, mantido em segredo pela Força Aérea doa EUA, com o qual Arnold deparara por acaso? Ou seriam objetos voadores alienígenas, oriundos das profundezas do Cosmo? Em todo caso, tratava-se de um fenômeno que devia ser levado a sério, pois Arnold não era nenhum idiota, mas, sim, um homem de negócios competentísssimo e piloto experimentado. Logo, o assunto prometia, e muito, oferecendo ótimas espectativas para os jornais.
A julgar pelas manchetes que falavam do acontecimento vivido por Arnold, parecia tartar-se de objetos voadores não identificados, de um fenômeno inédito, jamais visto. Mas, a rigor, não se tratava disso, porque, ao longo da história, sempre foram mencionados objetos voadores desconhecidos.
Por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial, foi registrado um fenômeno raro. Vez ou outra, estranhos objetos voadores em forma de disco acompanharam numerosos pilotos durante os vôos. Os pilotos dos bombardeiros das forças aliadas chamavam de “foo figther” (combatente fantasma) os objetos que “dançavam acima das asas dos seus aparelhos ou os acompanhavam a pouca distância, à frente ou atrás; invariavelmente, demonstravam extraordinária facilidade de manobra e velocidade”. Até as tripulações de navios de guerra observaram as evoluções aéreas desses incríveis foo figters. Inicialmente os aliados acreditaram tratar-se de cargas elétricas; depois, correram rumores dizendo que os alemães ou os japoneses teriam lançado uma nova arma secreta para interferir na ignição dos bombardeiros inimigos. No entanto, quando os foo figters deixaram de tomar qualquer atitude inamistosa, as tripulações das naves aéreas acharam que faziam parte da guerra psicológica do inimigo, que visava enervar os pilotos americanos e ingleses.
Por ironia do destino, foi somente após o fim da Segunda Guerra Mundial que a opinião pública american soube que os pilotos alemães e japoneses tiveram contatos idênticos e que também eles pensaram taratar-se e uma arma secreta do inimigo.
Seja como for, os foo fighters foram levados a sério, a ponto de o 8º Exército Americano ordenar a primeira investigação do fenômeno. E tudo resultou numa alucinação coletiva, uma vez que nenhuma potência militar possuia os requisitos tecnológicos necessários para produção de tais objetos. Por outro lado, os foo fighters eram inofensivos, o que diminuiu sensivelmente seu interesse nos círculos do Pentágono.
Após a Segunda Guerra, Charles Odom, ex-piloto de um B-17, decreveu seu contato com foo fighters, no outono-inverno europeu de 1944-45, sobre a Alemanha:
“Tinham a aparência de esferas de cristal e eram do tamanho de uma bola de basquete. Foram observados com maior frequência sobrevoando as cidades de Munique e Viena, bem como outros alvos importantes. Nunca se aproximaram mais do que 100 metros de uma formação de bombardeiros; depois, pareciam ser atraídos por nossa formação, como por um imã, e continuavam voando conosco, lado a lado. Após certo tempo, abandonavam a nossa formação, como faria um avião, e desapareciam.”
Fonte: Revistas, programas de tv, livros, internet